Inteligência artificial passará a usar veias da mão em reconhecimento; entenda

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Amazon cria sensor para realizar pagamentos com a palma da mão @ Divulgação/Amazon
Tecnologias de reconhecimento fácil e leitura de impressão digital estão presentes em boa parte dos modelos mais recentes de smartphones, mas pesquisadores da Universidade de  New South Wales, na Austrália, estudam a viabilidade dos atuais métodos biométricos de autenticidade serem substituídos pela identificação do usuário a partir das veias da mão.

“Os padrões das veias ficam sob a pele, portanto, não deixam nenhuma marca, ao contrário das impressões digitais. Elas também são mais seguras do que o reconhecimento facil, porque não estão disponíveis nas redes sociais, ao contrário das fotografias fáciais.

Segundo Shah, os métodos atuais de verificação de identidade podem ser burlados facilmente por hackers. 

Ela argumenta que as impressões digitais podem ser coletadas de uma superfície que alguém tocou e o reconhecimento facial pode ser violado utilizando imagens disponíveis do dono do dispositivo, ou lentes de contato que confundam os mecanismos de reconhecimento da íris.

“Portanto, acreditamos que uma abordagem baseada na veia será muito mais difícil de contornar”, afirma. 

De acordo com os pesquisadores que desenvolvem o estudo, o reconhecimento pelas veias da mão é capaz de identificar um indivíduo com mais 99% de precisão. 

 O estudo dos pesquisadores australianos foi publicado na IET Biometrics. 

Os estudo foi realizado em um grupo de 35 participantes. A inteligência artificial utilizada é capaz de reconhecer características discriminatórias, que garantem a precisão do reconhecimento.

“O método é ainda mais seguro por conta da necessidade do usuário fazer o gesto de punho para que a veia seja reconhecida, o que torna difícil para um invasor obter padrões de veias furtivamente”, explicou Shah.

Segundo os autores, a ferramenta estudada pode ser usada para autenticar indíviduos em dispositivos pessoais, no entanto, ainda requer tecnologia especial para a validação – a equipe da Universidade de New South Wales utilizou câmera 3D para desenvolver o estudo.

(Texto traduzido. Clique aqui para ler a versão original em inglês)

Crédito: Amy Woodyatt / CNN – @internet 18/02/2021

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