De Bem com a Vida: Notícias da Vacinação no Brasil

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Vacinas contra covid: o que se sabe sobre eficácia contra variante da Índia e outras já identificadas no Brasil

Caminhoneiros pressionam para ter prioridade na fila de vacinação

Saúde diz que vacina da Pfizer poderá ser aplicada fora das capitas dos estados

Covid-19: lote com 629 mil doses da vacina da Pfizer chegou ontem ao Brasil


Vacinas contra covid: o que se sabe sobre eficácia contra variante da Índia e outras já identificadas no Brasil

Embora o aparecimento de variantes preocupe, os resultados de estudos feitos sobre as vacinas e as variantes até agora (tanto em laboratório quanto na vida real) são positivos, apontam especialistas em virologia e em doenças infecciosas ouvidos pela BBC News Brasil.

Eles avaliam que as vacinas (inclusive aquelas em uso no Brasil – Coronavac, Astrazeneca/Oxford e Pfizer) têm mostrado bons resultados mesmo diante de novas variantes.

Alertam, no entanto, que é uma corrida contra o tempo, já que o vírus está sofrendo constantes mudanças. Só a vacinação rápida, com medidas restritivas, é capaz de controlar a transmissão e dificultar a situação do vírus, que não teria tantas condições de evoluir e, eventualmente, se tornar mais ameaçador que variantes anteriores.

Continue Lendo >>> www.bbc.com/portuguese/geral-57258345


Caminhoneiros pressionam para ter prioridade na fila de vacinação

Categoria afirma que desempenha atividades essenciais na pandemia, como transporte de alimentos e de insumos hospitalares. Imunização está prevista para setembro, mas associações afirmam que outros trabalhadores, como portuários, foram contemplados

Com a vacinação em ritmo lento no Brasil, associações de trabalhadores buscam fazer parte dos grupos prioritários. Em carta divulgada em março, a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) pediu ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da saúde, Marcelo Queiroga, que a categoria fosse incluída no plano de vacinação contra a covid-19.

O PNO da Covid-19 também explica como os grupos prioritários são definidos para a vacinação. “Os grupos prioritários foram definidos conjuntamente com as áreas técnicas do Ministério da Saúde e colaboradores no âmbito da Câmara Técnica Assessora, estabelecendo os critérios a serem adotados por ocasião da vacinação, conforme quadro 3”, afirma o documento.

“Nesse cenário, os grupos de maior risco para agravamento e óbito, caso venham a se infectar, devem ser priorizados. Além disso, no contexto pandêmico que se vive, com a grande maioria da população ainda altamente susceptível à infecção pelo vírus, também é prioridade a manutenção do funcionamento e da força de trabalho dos serviços de saúde incluindo os trabalhadores da saúde entre os grupos prioritários para vacinação contra a covid-19”, acrescenta o texto do PNO.

Responsabilidades

O presidente do Sindicato de Caminhoneiros de Ourinhos (Sindicam), Ariovaldo de Almeida Silva, explica que a vacinação desses trabalhadores deve ser responsabilidade não apenas do governo federal, mas também de estados e municípios. “O governo tem sido muito solícito com os caminhoneiros, nós entendemos que existem representações mais fortes que as nossas e que ainda não conseguimos a vacina por questões logísticas. Estamos nos esforçando na interlocução com o governo federal e os estados para vacinarmos, até porque não temos nenhum ponto no meio das estradas para vacinar os caminhoneiros, isso deverá ser feito nos municípios”, pondera Ariovaldo.

Sobre a necessidade dos caminhoneiros estarem incluídos no grupo da vacinação, Wallace Landim, Chorão, presidência da Abrava, explica que os profissionais exercem papel importante nesse momento de pandemia. “Os caminhoneiros carregam grãos, fertilizantes, estamos em contato com as pessoas do porto, com o pessoal que vem de fora”.

Ele acrescenta que o grupo está preocupado com a demora. “Estamos preocupados e cobrando o governo porque ficamos felizes pelos portuários que receberão a vacina, mas também fazemos parte dessa cadeia”, disse.

Por fim, o caminhoneiro chama a atenção da importância da profissão para a chegada de insumos no combate à pandemia. “Estamos incomodados com a previsão que só vamos nos vacinar depois de setembro e diversos outros grupos estão à nossa frente. Nós trabalhamos para nunca deixar faltar insumos hospitalares que chegam ao país, nós nunca paramos”, desabafa o presidente da Abrafa.

Crédito: Gabriela Chabalgoity e Alexia Oliveira, estagiárias sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza/Correio Braziliense – @internet 27/05/2021


Saúde diz que vacina da Pfizer poderá ser aplicada fora das capitas dos estados

O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (26), que a vacinação com o imunizante da Pfizer não precisará mais se limitar às capitais dos estados. Essa orientação havia sido feita por causa das dificuldades no armazenamento de baixa temperatura. 

As geladeiras do SUS não são preparadas para isso. A mudança se deu, de acordo com a pasta, porque os estados e as cidades já estão se adequando a essas particularidades.

“As cidades elegíveis passaram pela verificação de critérios técnicos, como o distanciamento de até duas horas e 30 minutos da capital do estado, considerando as particularidades que envolvem o armazenamento da vacina durante o transporte”, afirmou a pasta em nota.

Outro fator que possibilitou a ampliação das cidades é o aumento no envio de doses ao Brasil. Em maio, a pasta receberá 2,5 milhões; em junho, serão 10 milhões a mais; já no segundo semestre, são esperadas mais de 180 milhões. Por isso, os estados precisam se adaptar. 

Mudança no armazenamento

A Pfizer pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a autorização para flexibilizar o armazenamento no Brasil após o descongelamento, mas a agência ainda está analisando a solicitação.

Atualmente, no Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, na Grande São Paulo, as doses ficam armazenadas na temperatura de -90°C a -60°C, em freezers instalados. 

Os estados recebem o imunizante entre -25°C e -15°C. Nessa temperatura, o imunizante pode ficar por até 14 dias. Já nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de 2 a 8°C, as doses aguentam até cinco dias.

Crédito: Natália André/CNN -@internet 27/05/2021


Covid-19: lote com 629 mil doses da vacina da Pfizer chegou ontem ao Brasil

Um novo lote, com 629,4 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech, chegou ao Brasil ontem (26). A remessa veio por avião, que aterrissou no aeroporto de Viracopos, na cidade de Campinas (SP).

Segundo o Ministério da Saúde, com essas novas doses o total de imunizantes do consórcio das farmacêuticas chegou a 3,4 milhões até agora. A pasta informou que a previsão é de recebimento de outros 12 milhões de doses no mês que vem.

Armazenamento

A Pfizer entrou com solicitação juntamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na semana passada para flexibilizar o armazenamento e temperaturas de refrigeradores mais comuns, ampliando o tempo de armazenamento em temperatura de 2 graus Celsius (°C) a 8 °C, que atualmente é de no máximo cinco dias.

Caso seja aprovado pela Agência, a mudança vai facilitar o armazenamento das doses, permitindo que cidades sem estrutura para acondicionar o imunizante em temperaturas baixíssimas possam ter melhores condições de receber e aplicar as doses do imunizante.

Agência Brasil de Notícias 27/05/2021


Covid-19: 10 perguntas e respostas sobre a variante da Índia, que teve 1º caso detectado em SP

Entre especialistas, a presença da nova linhagem ao país não é surpresa. Estenda o que a Ciência sabe até agora sobre ela e como se proteger.

A linhagem B.1.617, detectada pela primeira vez em outubro de 2020 na Índia, foi encontrada na maior cidade da América Latina: o Instituto Adolfo Lutz confirmou o primeiro caso em São Paulo de um paciente com Covid-19 provocada por essa nova versão do coronavírus.

Trata-se de um indivíduo de 32 anos, que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos após uma viagem à Índia e chegou a ser identificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que monitora os passageiros e trabalhadores no local.

O problema é que o homem foi liberado para seguir viagem antes que os resultados do seu teste estivessem disponíveis: ele embarcou num voo doméstico, para Campos dos Goytacazes (RJ), onde mora.

Sem esse isolamento, há uma chance razoável de ele ter tido contato e transmitido o vírus para um monte muitas pessoas, o que dificulta ainda mais o acompanhamento da evolução dessa nova variante pelas cidades brasileiras.

Continue Lendo >>>  g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/05/26/covid-19-10-perguntas-e-respostas-sobre-a-variante-da-india-que-teve-1o-caso-detectado-em-sp.ghtml

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