Recebido na Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo nesta quarta-feira (23/6), o presidente do Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, Marcos Heleno Guerson, apresentou o planejamento estratégico do Instituto, lançado em março deste ano.
Guerson destacou que o documento teve como principal pilar a chamada indústria 4.0 e, como direcionamento, o papel do Inmetro dentro de uma realidade global na qual os mercados exigem cada vez mais qualidade dos produtos comercializados. “A indústria 4.0 muda paradigmas no campo econômico de como produzir e como consumir. É importante janela de oportunidades para o setor produtivo”, assinalou.
Para apoiar o setor produtivo na busca da qualidade, que se traduz em segurança, tecnologia, inovação e competitividade dos produtos, Guerson ressaltou que o papel do Inmetro é prover infraestrutura da qualidade (IQ) à indústria brasileira, apresentando soluções nas áreas de metrologia e regulação.
“Essas peças não estão soltas. Elas formam um sistema de IQ, que faz a ligação do mercado brasileiro com o sistema internacional de comércio”, completou.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ressaltou que o encontro era muito importante tendo em vista o conteúdo de interesse dos diversos setores que integram a federação. “É muito importante que as regras do Inmetro sejam cada vez mais eficientes, simplificadas e mais voltadas para o setor produtivo”, disse Skaf em seu discurso.
Durante a apresentação, o presidente do Inmetro assinalou algumas ações que o Instituto vem desenvolvendo para apoiar o setor produtivo, inclusive em relação à pandemia. Citou a parceria com a própria Fiesp na elaboração de um termo de cooperação para prestar apoio técnico aos associados da federação; a criação de um curso de infraestrutura da qualidade para a indústria, e a publicação do Radar, um boletim quinzenal sobre as atividades do Inmetro.
Com relação à Covid-19, mencionou as parcerias do Instituto com universidades no desenvolvimento de respiradores pulmonares; o trabalho com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na criação de um tecido antiviral e a captura da imagem do coronavírus junto à Fiocruz.
Fonte Linkedin do Inmetro – @internet 24/06/2021
