Reforma Administrativa: Relator defende avaliação de servidor “Botar o dedo na ferida”

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‘Falar que um professor tem que ser avaliado é pior do que jogar pedra na cruz’, afirma deputado Arthur Maia

O deputado também demonstrou apoio ao fim das promoções automáticas por tempo de serviço. Segundo ele, é necessário acabar com esse mecanismo de ascensão na carreira e, em seu lugar, premiar o profissional que for bem avaliado.

 
“Essa lei não pode ser vista de maneira nenhuma para punir o servidor, sequer pra punir aquele que não esteja atingindo o desempenho que nós achamos satisfatório. É uma lei que valorize e premie o bom servidor público, esse é o proposito”, declarou. 
“Portanto, nós temos sim que acabar com promoção em tempo de serviço e imaginar sim uma avaliação do desempenho. E às vezes parece que é ofensa no Brasil falar em avaliação de desempenho. Você falar que um professor tem que ser avaliado é pior do que você jogar pedra na cruz. As pessoas entendem isso como ofensa, avaliar um professor”, acrescentou Maia.
 
Ainda de acordo com o parlamentar, os dados do Ideb já demonstram a atuação dos educadores: “O desempenho que é mostrado no Ideb em cada sala de aula é uma clara demonstração da avaliação de desempenho de cada professor, não tenho dúvida disso. Mas eles querem dizer que não, a culpa nunca é do professor.
 
Se o Ideb está mal, a culpa é do aluno, porque tem problemas em casa, porque vem de uma cidade de baixa renda e consequentemente tem distúrbios etc, problemas familiares etc. Sempre colocam a culpa no aluno, jamais na ineficiência do professor”. 
 
Crédito: Paloma Savedra/O Dia – 03/07/2021

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