Reivindicações dos Servidores do Executivo Federal. Reajuste será decidido até junho

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  • Reajuste para funcionalismo será decidido até junho, diz Tesouro

  • Governo estuda reajuste de 5% para todos os servidores do Executivo federal a partir de julho

  • As reivindicações dos servidores do Inmetro  
  • Sindicato de servidores do BC ameaça interromper Pix se Bolsonaro der reajuste só a policiais
  • Presidente do Banco Central Campos Neto passa a defender reajuste para servidores do BC às vésperas de ameaça de greve

Reajuste para funcionalismo será decidido até junho, diz Tesouro

A reposição da inflação para o funcionalismo público federal será decidida até o fim de junho, quando acaba o prazo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, disse ontem (30) o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle. Até 30 de junho, o governo poderá encaminhar reajustes que reponham a perda da inflação. 

Em entrevista para explicar o resultado fiscal de fevereiro, o secretário afirmou que o Orçamento de 2022 destina R$ 1,7 bilhão para reajustes ao funcionalismo. Gastos acima disso, ressaltou Valle, precisarão ser compensados com redução em outras despesas.

Por se tratar de ano eleitoral, reajustes acima da inflação só poderão ser concedidos até seis meses antes das eleições, de acordo com a Lei 9.504/1997. Neste ano, o prazo acaba no sábado (2), e o Ministério da Economia descarta planos de reajustes acima da inflação.

Sobre as diversas paralisações e greves no serviço público, o secretário do Tesouro defendeu o alinhamento das carreiras dos servidores, evitando que uma categoria receba reajuste maior que outra. “A experiência mostra que sempre que você toma uma medida em que uma carreira é mais beneficiada que a outra, o movimento tende a se agravar, não sei se a palavra é muito forte, mas tende a ficar mais radical”, declarou Paulo Valle.

Agência Brasil de Notícias 31/03/2022


Governo estuda reajuste de 5% para todos os servidores do Executivo federal a partir de julho

Diante da mobilização crescente no funcionalismo público, setores do governo agora estudam a concessão de um reajuste de 5% para todos os servidores do Executivo federal. O aumento seria dado a partir de julho e teria um custo de cerca de R$ 5 bilhões para os cofres públicos neste ano.

De acordo com fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, essa medida é uma “alternativa” para tentar distribuir de forma mais equânime o aumento de salário reivindicado por servidores de diversos órgãos públicos, como Receita Federal, Banco Central e Tesouro Nacional, que fizeram paralisações e intensificaram o movimento nas últimas semanas depois de o presidente Jair Bolsonaro prometer no ano passado aumentar os vencimentos apenas de policiais federais.

Depois de o presidente Jair Bolsonaro desistir de enviar uma medida provisória até sábado com reajuste para as forças de segurança, como mostrou o Estadão/Broadcast, uma ala do governo trabalha com um “plano B”

Leia a íntegra da matéria >>> Governo estuda reajuste de 5% para todos os servidores do Executivo federal a partir de julho


As reivindicações dos servidores do Inmetro 

  • Reconhecimento do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO como Carreira de Estado/ Agência Reguladora
  • Reposição salarial – Solicitado reajuste de 22%
  • Cesta de Benefícios – Foi solicitados aumento para o – Vale Alimentação – R$ 795,00 , para as Diárias – 30% , para o Auxílio Creche – 40% e para a Per Capta dos Planos de saúde –   49%
  • Alteração das atuais regras para concessão de adicional de atividade nos moldes do setor público – Considerando que os servidores estão expostos aos mesmos riscos do setor privado, pleiteamos que seja adotada para o funcionalismo público as mesmas regras para concessão desse adicional, respeitado o art. 12 da Lei 8270/1991
  • Incorporação/pagamento das gratificações de desempenho dos servidores aposentados do Inmetro
  • Regulamentação do Teletrabalho
  • Pagamento das Progressões & Promoções convalidadas pelo CPCI e incorporação das adquiridas
  • Revisão da metodologia aplicada na Avaliação de Desempenho/PTI/40-60
  • Equiparação dos atuais valores de Retribuição por Titulação RT do Inmetro aos valores dos pesquisadores das carreiras de C&T, Equiparação dos atuais valores de Retribuição por Titulação GQ do Inmetro aos valores dos Técnicos da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico e Alteração dos valores de GQ para servidores de nível auxiliar com a criação mais dois níveis GQ II e GQ III em função da qualificação. O sindicato apresentou o comparativo para a RT
Comparativo Retribuição por Titulação
Carreiras C&Ti Inmetro
Doutorado 6.966,95 2.369,78
Mestrado 3.232,41 903,55
Aperfeiçoamento 1.6662,73 367,82

Íntegra da pauta de reivindicações dos servidores do Inmetro >>> 5 anos sem reajuste salarial. Pauta de reivindicações dos servidores do… 


Sindicato de servidores do BC ameaça interromper Pix se Bolsonaro der reajuste só a policiais

O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal) reforçou o início da greve da categoria nesta sexta-feira (1º) e disse que o movimento pode ser mais severo, caso o governo publique uma medida provisória com o reajuste dos policiais federais e deixe de fora os servidores do BC. 

Segundo o Sinal, uma greve mais forte poderia interromper, total ou parcialmente, o Pix, a distribuição de cédulas e moedas, as operações de mercado aberto, a divulgação do Boletim Focus (com projeções de economistas) e de “diversas taxas” e o funcionamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

Leia a íntegra da matria  >>> Sindicato de servidores do BC ameaça interromper Pix se Bolsonaro der reajuste só a policiais


Presidente do Banco Central Campos Neto passa a defender reajuste para servidores do BC às vésperas de ameaça de greve

Às vésperas da ameaça de greve dos servidores, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, mudou de posição e passou a defender a reestruturação das carreiras da instituição, incluindo o reajuste salarial.

Os servidores do órgão querem aumento de 26,6%. A remuneração anual de um analista do BC é de R$ 341,1 mil, ou R$ 26,2 mil mensais. 

Leia a íntegra da matéria  >>> Presidente do Banco Central Campos Neto passa a defender reajuste para servidores do BC às vésperas de ameaça de greve


 

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