Banco Central: Categoria aprova retomada da greve de servidores

0
95
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central informou que 1.200 servidores aderiram ao movimento pelo reajuste Foto: Dida Sampaio/Estadão

De volta à greve. Esta foi a decisão dos servidores do Banco Central do Brasil em Assembleia Geral realizada na última sexta-feiral. Portanto, a partir de amanhã, 3 de maio, a categoria voltará a cruzar os braços por tempo indeterminado. Eles reivindicam reestruturação de carreira e recomposição salarial de 19,9%.

“A escolha pelo recrudescimento da luta se deu em virtude do prazo para um encaminhamento à pauta reivindicatória do corpo funcional do BC, principalmente em relação ao aspecto salarial, e à intransigência e falta de avanços significativos no âmbito do Poder Executivo durante o período em que a greve esteve suspensa”, informou o Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central (Sinal).

Ainda conforme o sindicato, está programado um ato presencial no dia 4 de maio, de 17 às 19h, na frente do prédio do Banco Central em Brasília. A manifetsação vai ocorrer no mesmo dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Crédito: Jornal Extra – @disponível na internet 03/05/2022


Categoria demonstra disposição à luta e aprova retomada da greve

De volta à greve. Esta foi a decisão dos servidores do Banco Central do Brasil em Assembleia Geral Nacional (AGN) realizada na última sexta-feira, 29 de abril. Portanto, a partir de amanhã, 3 de maio, a categoria voltará a cruzar os braços por tempo indeterminado, em defesa da Reestruturação de Carreira e do reajuste remuneratório, e o engajamento amplo será fundamental.A escolha pelo recrudescimento da luta se deu em virtude do prazo para um encaminhamento à pauta reivindicatória do corpo funcional do BC, principalmente em relação ao aspecto salarial, e à intransigência e falta de avanços significativos no âmbito do Poder Executivo durante o período em que a greve esteve suspensa.

Sobre os cortes

A deflagração de uma greve representa, em muitos casos, a fase mais aguda de um movimento reivindicatório e, por óbvio, traz repercussões aos diversos atores, inclusive impactos financeiros que não podem ser desprezados. Todavia, cabem aqui algumas importantes considerações.

Em primeiro lugar, o levante histórico da categoria – algo nunca antes visto por muitos dos atuais servidores -, mesmo diante de um contexto adverso à mobilização, pode ser a oportunidade ideal para avançarmos não só na pauta remuneratória, mas em demandas que já perduram por mais de uma década.

Vale lembrar também que os dias parados serão, ao fim da greve, negociados com a Autarquia, por meio da Dirad, e que, para redução do impacto neste momento, o Sindicato conseguiu o apoio da Cooperforte. A cooperativa está disposta a aceitar novos cooperados e, com isso, estes poderão conseguir um novo empréstimo ou fazer a portabilidade de seus empréstimos consignados já contraídos no banco de origem. As taxas podem ser interessantes em comparação a outras IFs. Central de atendimento: 4007 2762 (capitais) e 0800 701 3766 (outras cidades).

Por fim, destacamos que, ao não repor a corrosão inflacionária, o governo já nos impõe cortes compulsórios em nossos salários. São perdas que hoje representam quase um terço dos vencimentos (10 dias por mês / 4 meses por ano) somente desde a última parcela de reajuste, concedida em janeiro de 2019.

Então, engaje-se e seja protagonista desta luta pela valorização do corpo funcional do BC.

Atividades essenciais

Conforme informado na edição 72 do Apito Brasil, o SINAL, o SinTBacen e a ANBCB entregaram à Diretora de Administração do Banco Central, na última semana, um ofício no qual elencam quais são, em seu entender, as atividades realmente essenciais na Autarquia.

Confira aqui o teor do ofício e aqui a planilha anexa.

Crédito: Edição 74 Apito Brasil do SINAL – @disponível na internet 03/05/2022

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Por favor, insira seu comentário!
Por favor, digite seu nome!