Data: 8 de agosto de 2024 (quinta-feira)
Horário: 14h em primeira convocação e 14h30min em segunda e definitiva convocação
Local: Auditório do prédio 06 do Campus Dr. Armênio Lobo da Cunha Filho em Xerém, Duque de Caxias, RJ
Modalidade: Presencial, com transmissão via plataforma Zoom
Pauta:
- Avaliação da contraproposta apresentada pelo governo para os servidores do Inmetro.
- Deliberação sobre a aceitação ou não da proposta do governo.
- Discussão e deliberação sobre as próximas ações a serem tomadas em relação à decisão da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) sobre a proposta do governo.
A Assembleia Geral Extraordinária foi instalada, e a diretoria do ASMETRO-SI informou que, em 7 de agosto de 2024, o saldo financeiro do sindicato era de R$ 170.388,77, com todas as despesas tributárias, trabalhistas, encargos sociais e outras despesas ordinárias quitadas e em dia.
Foi apresentada uma cronologia das ações realizadas pelo ASMETRO-SI para a defesa das reivindicações dos servidores do Inmetro junto ao governo:
- Pauta de reivindicações dos servidores do Inmetro aprovada por unanimidade na AGE do ASMETRO-SI realizada em 1º de agosto de 2023. (documento disponível na apresentação da AGE)
- Segunda reunião da mesa específica e temporária, coordenada por José Lopez Feijóo, Secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), e sua equipe, na qual foi discutida a proposta do Ministério para o Inmetro e o INPI (documento disponível na apresentação da AGE).
- Contraproposta para as carreiras do Inmetro e INPI enviada pela Secretaria de Relações de Trabalho (SRH/MGI) e os questionamentos do ASMETRO-SI sobre a mesma (documento disponível na apresentação da AGE).
- Ofício 29 ao presidente do Inmetro solicitando apoio às reivindicações dos servidores (documento disponível na apresentação da AGE).
- Análise das tabelas da contraproposta do MGI (documento disponível na apresentação da AGE).
- Recebimento, na data de hoje, da nova proposta e tabelas que, segundo o Departamento de Relações de Trabalho (DERET) e o Departamento de Recursos Humanos (DRH) do MGI, respondem aos questionamentos feitos anteriormente.
Após a apresentação, os sindicalizados presentes optaram por não decidir sobre a proposta no momento, pois não tiveram tempo hábil para analisá-la.
Foi então colocada em votação a proposta de suspender a assembleia e mantê-la aberta para uma nova convocação após a análise detalhada da nova proposta. A proposta foi aprovada por unanimidade.
O ASMETRO-SI receberá até segunda-feira, dia 12 de agosto, as análises dos documentos, para que possam ser enviadas ao MGI.
Nada mais foi discutido, e a sessão foi mantida em aberto.
Duque de Caxias, 8 de agosto de 2024
Sérgio Ballerini
Presidente da AGE
Marcelo Nascimento Moreira da Silva
Secretário da AGE
Para os cargos de Nível Intermediário:
A reorganização do percentual da GQ na remuneração.
2025: D III: S/GQ – 11,58%; C/ GQ I – 4,16%; GQ II – 3,54%; GQ III – 3,53%
2026: D III: S/GQ – 6,58%; C/ GQ I – 6,57%; GQ II – 6,00%; GQ III – 5,22%
ESSES PERCENTUAIS OFERECIDOS SÃO INJUSTOS, CADÊ A VALORIZACÃO DO CORPO TÉCNICO?!
Gostaria de deixar registrado que ontem eu não consegui entrar na assembleia pois apareceu que a sala estava lotada com 100 pessoas. Depois que aconteceu a queda da reunião, não consegui entrar pois aparecia que o moderador não tinha iniciado a reunião. Agradeço o empenho de terem possibilitado a reunião híbrida, mas sugiro uma melhor programação com relação às inúmeras ferramentas existentes para isso, sejam elas gratuitas ou pagas.
Ainda sobre esse assunto, sugiro que a reunião seja totalmente virtual e não híbrida. As reuniões híbridas são péssimas para quem está online, dificultando a interação com quem está no presencial. Acaba que quem está no virtual apenas “assista” à reunião presencial. Totalmente online é muito mais fácil de todos participarem. Vejo muitos sindicatos fazendo reuniões 100% online.
Cadê o presidente do Inmetro, que até agora não se pronunciou sobre o assunto?
Nós vamos aceitar o pior reajuste de toda administração pública federal brasileira? é esse o prestígio que o Inmetro tem junto ao governo e sociedade?
Se isso for adiante dessa forma, o efeito desmotivacional sobre os servidores será devastador
Como bem observou o Maurício Soares, nem somar parece que eles sabem. Os totais apresentados na tabela para 2025 não são iguais às somas das parcelas das coluna de VB, GD e RT.
A tabela tem erros de soma das partes em relação ao valor total. Exemplos:
1) Nível DIII com doutorado. VB 10601,52 + GD 4970,76 + RT 6073,19 = 21645,47. Mas o total que consta na tabela é 22448,40 (entendo que esse seria o valor correto, mas para isso tem que aumentar alguma das parcelas).
2) Nível DIII sem RT. VB 10601,52 + GD 4970,76 = 15.572,28. Mas o total que consta na tabela é 16431,95 (entendo que esse seria o valor correto, mas para isso tem que aumentar alguma das parcelas).
Podem haver outros casos, não conferi a tabela inteira.
Precisamos apresentar uma outra proposta urgente. E, novamente: onde está Márcio Brito, Presidente do Inmetro? O Presidente do INPI postou a luta salarial até no LinkedIn, e o nosso exaltando plenária da rede apenas.
Vejo alguns colegas querendo esclarecimentos sobre a proposta atual, a meu ver não cabe nem isso. É uma afronta com os servidores do Inmetro e deve ser recusada. Desrespeita os aposentados que contribuíram uma vida pra esse Instituto e compromete nossa capacidade de atrair profissionais no futuro. Por favor, Asmetro, contraproposta urgente e com bastante firmeza. Não cedam!
Salvo engano, o que se observa é uma assembleia esvaziada, apesar do modelo híbrido, e reclamações dos servidores nos comentários acerca da proposta.
O fato é que não tem como pletear algo melhor pra categoria se não houver presença dos demais servidores na discussão, nas mobilizações e nas possíveis paralizações, que, diga-se de passagem, não ocorrem no modelo híbrido ou remotamente.
Há tantas carreiras reclamando melhorias, dessa forma, há a necessidade do INMETRO se destacar, o que só é possível com a participação em massa dos servidores.
Bom dia!
Como servidor associado, penso que essa proposta é INACEITÁVEL e precisa ser RECUSADA. Não dá o devido valor aos nossos aposentados nem aos servidores da ativa. Há um aumento insignificante frente ao que as agências estão ganhando. Está na hora de a Asmetro elaborar e apresentar uma nova tabela como contraproposta ao MGI com os salários semelhantes aos das agências. O PRAZO PARA ENCERRAR AS NEGOCIAÇÕES É 16 DE AGOSTO (próxima quinta-feira). Não basta apenas pedir esclarecimentos ao MGI. A Asmetro precisa recusar a proposta atual e enviar uma contraproposta com nova tabela ao MGI o mais rapidamente possível. A Asmetro disse em outras postagens que essa tabela está sendo elaborada desde a semana passada. Onde está a tabela com a contraproposta?
No âmbito dos cargos de nível intermediário, salvo engano, os percentuais de aumento serão: 0% (2024); 3,5% (jan/2025); 5% (abr/2026).
Dúvidas:
I) Por que o reposicionamento dos servidores em 2 (dois) níveis acima na nova tabela, em 2025, foi proposto apenas para os cargos de nível superior? Acredito ser justo pedirmos o mesmo tratamento para os cargos de nível intermediário.
II) Da forma que está escrito, no meu entendimento, ainda não está claro como será a transição dos níveis para a nova tabela.
III) Qual será o critério para obtenção dos pontos da GD, pela unificação da GQDI? Será apenas o desempenho individual? Ou ainda terá o desempenho institucional atrelado?
IV) Qual o efeito prático dessa proposta: “equalização do step em todas as parcelas remuneratórias (VB/GD/GQ I e II) e GQ III com step próprio;”? Alguém poderia exemplificar para auxiliar no meu entendimento?
V) Como ficará o regramento para promoção para as classes criadas (visto que, “para ajudar”, mudaram a denominação das letras das classes), a que se refere a atual redação do art. 57 da Lei nº 11355/2006? Entendo que esse artigo também deverá ser editado.
VI) E sobre as carreiras de nível superior, como ficará o regramento para promoção para as novas classes criadas, a que se refere a atual redação do art. 56 da Lei nº 11355/2006. Entendo que esse artigo também deverá ser editado.
Não tem o reenquadramento do Nivel Intermediario, isso impacta na remuneração. Como não está na proposta, fica a criterio do governo, que pode reenquadrar de baixo para cima que irá diminuir a remuneração do Nivel intermediario.
( o que estou falando de errado para nao aprovarem meu comentario?)
Para o nivel intermediario náo especifica o reenquadramento na nova tabela, isso impacta na remuneração, conforme for feito, e se não está escrito como será no docuemnto fica a criterio do governo. Por exemplo, quem está C III ( tabela vigente) se forem fazer somente a conversão e colocar no A III ( tabela proposta) haverá redução salarial do nivel intermediario.
É necessário mostrar na tabela proposta como será a transição dos níveis atuais para os propostos. Por exemplo, sou A3 . Em que nível serei enquadrado? D3?
Comparando-se a remuneração atual A3 com D3, há aumento apenas se considerarmos os adicionais por titulação, sem estes adicionais. há redução na remuneração, o que suponho que seja ilegal, suponho. Veja exemplo abaixo:
Vencimento básico
Atual R$ 9.171,43
Proposto R$ 10.601,42
GQDI/ GD 100%
ATUAL R$ 6.913 00
Proposta R$ 4970,76
Total
Atual R$ 16.086 43
Proposto R$ 15.572 28
Na tabela esta informando R$ 16.432,95, mas este não é o resultado da soma.
Além de rever as somas, entendo que qualquer proposta que for apresentada deve ter valor maior que o atual para a soma de Vencimento básico mais gratificação de desempenho.
O mesmo problema de soma das partes ocorre no nível DIII com doutorado!
VB 10601,52 + GD 4970,76 + RT 6073,19 = 21645,47. Mas na tabela aparece 22448,40.
Entendo que os valores que deveriam valer são os mais altos, mas para ficar correto precisa aumentar o valor das parcelas.
Podem haver outros erros na tabela, precisa ser revisada por inteiro.
Começando a analisar as tabelas, observo que foi proposto para 2025 uma adequação entre GD e RT, com redução da GD e aumento da RT em relação ao vencimento básico. Mas em termos líquidos, para o nível AIII, onde estou, há efetivamene redução do total pago, pois há um aumento de 3209.90 na RT e ao mesmo tempo uma redução de 3627,24 na GD. Ou seja, uma perda de 417,34 na soma dos dois adicionais. Absurdo.
Respondendo ao Waldemar e ao Douglas: pelo que eu entendi, os 5 novos níveis (A) da tabela nova são desconsiderados no reenquadramento, pois são anteriores ao nível inicial da carreira atual. Assim, o nível C1 da tabela antiga é equivalente ao B1 da tabela nova. Como a proposta indica que o servidor será enquadrado dois níveis acima, ele vai direto para B3, e não B1.
Concordo que seria mais fácil se eles tivessem enviado uma tabela indicando todos os reenquadramentos.
A nova proposta apresentada está bem mais clara e coerente com relação aos enquadramentos dos servidores das carreiras de Analista Executivo e Pesquisador-Tecnologista. Agora não vejo mais o problema de os servidores terem perdas nos vencimentos.
Também melhorou com relação à distribuição do reajuste em 2025 e 2026, aumentando o percentual distribuído em 2025.
A meu ver, esta proposta pode ser aprovada, pois não teremos oportunidade de conseguir melhorias no tempo disponível, lembrando que os acordos tem que ser aprovados ainda em agosto para garantir espaço no orçamento de 2025.
Também não entendi os exemplos de reenquadramento. Olhei a tabela de remuneração atual e a proposta e não entendi como C1 vai para BIII? Vai ter um “progressão”? Seria interessante colocar o reenquadramento da tabela toda, ou pelo menos um exemplo para o início, um para o meio e um para o fim da tabela.
O nivel medio não tem nem o reenquadramento.
Acredito que haja algum equívoco nos exemplos de reenquadramento dos servidores da tabela atual na nova tabela.
Seria fundamental o envio de uma tabela contemplando o reenquadramento a exemplo do que foi proposto para o IBGE para melhor compreensão.