Os servidores de agências reguladoras aprovaram a proposta de reajuste do governo federal e firmarão o acordo ainda nesta quarta-feira (dia 21).
O índice de 27% representa o maior incremento salarial concedido pelo governo nas mesas de negociação específicas.
Os diálogos duraram cinco meses, e a proposta foi aceita pela categoria após uma assembleia realizada nesta semana.
Com o “sim” dos sindicalistas, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) chega a 36 acordos fechados com as categorias do funcionalismo federal.
A proposta prevê reajuste de 27% aos servidores da carreira e de 15,5% para os servidores do Plano Especial de Cargos. O incremento será pagado em duas parcelas, uma em 2025 e outra em 2026. O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) informou que a proposta foi aprovada por 69% dos servidores, de um total de 1.969 votos.
Diálogos não serão encerrados
Na avaliação do presidente do sindicato, Fabio Rosa, o aceite da proposta pela categoria não significa o encerramento das conversas com o governo, visto que também debaterão, nos próximos meses, a pauta não remuneratória, que não foi contemplada nesta negociação:
— Por mais que o acordo final ainda não atenda todos os anseios da categoria, o resultado da nossa assembleia representa uma vitória maiúscula para os servidores das agências reguladoras. Nós conseguimos a segunda melhor proposta entre as mais de 60 mesas abertas pelo governo, e isso não é pouca coisa.
Diferenciação
Rosa mencionou ainda a luta da categoria pela não diferenciação dos servidores do PEC frente aos demais servidores do quadro:
— Infelizmente, nessa mesa o governo adotou uma postura de diferenciação entre servidores do PEC e das demais carreiras, o que promoveu uma desvalorização generalizada dos PECs. Mesmo assim, após muita luta da categoria, pelo menos conseguimos garantir que o PEC das agências reguladoras fosse um dos mais valorizados entre o funcionalismo público federal.
Crédito: Gustavo Silva / EXTRA – @ disponível na internet 22/8/2024
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Eu entenderia esta situação se os servidores da FIOCRUZ recebessem o mesmo tratamento dispensado aos servidores do IPEA, Agências Reguladorar, etc, que foram tratados de forma diferenciada e com vantagens, enquanto a maior intituição de pesquisa, ensino, inovação entre outras demais atividades na área de saúde pública o que a torna uma autêntica IEE, ainda não reconhecida e que foi a responsável por não termos um aumento das mortes no período da pandemia, mas que agora não recebeu o reconhecimento do governo por estes serviços prestados à população do Brasil. Esse desprezo e pouco caso deste governo que é de centro é uma decepção e será responsável pela futura evasão de cérebros formados dentro e fora da FIOCRUZ e que sempre foram os responsáveis pelo prestígio nacional e internacional desta instituição.