Entre Metas e Direitos: O que diz Pedro Paulo sobre a Reforma Administrativa

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A revista Exame publicou em 16 de outubro entrevista com o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), coordenador do grupo de trabalho responsável pela reforma administrativa em discussão na Câmara dos Deputados. 

Segundo o parlamentar, a proposta “não é contra os servidores, mas contra os privilégios”, e busca modernizar a gestão pública com base em indicadores de desempenho, metas e meritocracia.

Pontos centrais da proposta

Pedro Paulo defende que a reforma busca implantar uma cultura de gestão orientada a resultados, ampliando a avaliação de desempenho e vinculando parte da remuneração ao alcance de metas. 

 O deputado ressalta que a medida não altera direitos adquiridos nem a estabilidade, mas pretende “corrigir distorções e eliminar privilégios”.

O modelo, segundo ele, inspira-se em experiências já aplicadas em administrações municipais e estaduais, que utilizam metas e indicadores de produtividade para melhorar a entrega de serviços públicos.

Reflexão e cautela

Apesar do discurso de modernização, as entidades representativas de servidores alertam para os riscos de subjetividade nas avaliações, precarização de vínculos e possível enfraquecimento das garantias que sustentam a impessoalidade e a continuidade do serviço público. 

O debate requer transparência, diálogo e respeito às especificidades das carreiras de Estado.

Compromisso do ASMETRO-SI

O ASMETRO-SI acompanha de forma permanente as discussões no Congresso Nacional e defende uma reforma que preserve os direitos dos servidores, fortaleça o serviço público e garanta melhores resultados à sociedade.   

O sindicato reafirma sua posição de contribuir com propostas que unam eficiência administrativa e valorização do funcionalismo — pilares indispensáveis para um Estado forte e comprometido com o cidadão.

Diretoria Executiva do ASMETRO-SI 17/10/2025

Fonte: Leia a entrevista completa na Exame

2 COMENTÁRIOS

  1. Sim, acredito. O Deputado Pedro Paulo fala em “combater os privilégios”, tendo a sogra de funcionária fantasma na câmara do RJ e destinando emendas parlamentares à ONG onde sua sogra e uma amiga eram “coordenadoras”. De igual modo, o também defensor Deputado Hugo Motta, com 3 funcionárias fantasmas em seu gabinete, além de seu caseiro ser também seu funcionário na Câmara. Além disso, acabou de comprar um apartamento avaliado em 5 milhões de reais em João Pessoa/PB, declarando que foi comprado por 125 mil reais. Sim, acredito que eles estão procurando combater os privilégios!

  2. As maiores desigualdade são provenientes do judiciário com muitos “penduricalhos” nos rendimentos e sua grande maioria prevista na Lei Orgânica da Magistratura. Esta que deveria ser revista, não as regras sobre servidores em geral

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