A assessoria de imprensa do Museu Nacional informou que não há, por enquanto, avaliação das perdas. Porém, já se sabe que a maior parte do acervo foi queimada. O prédio poderá ser recuperado, mas as coleções não.
O museu vinha fazendo uma campanha para requalificação da instituição. Veja o vídeo.
Acervo
O Museu Nacional do Rio reunia um acervo de mais de 20 milhões de itens dos mais variados temas, coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. No local, estava a maior coleção de múmias egípcias das Américas.
No local, também estava Luzia, o mais antigo fóssil humano, encontrado nas Américas que remete a 12 mil anos, e representa uma jovem de 20 a 24 anos. No museu, havia ainda o esqueleto do Maxakalisaurus topai, maior dinossauro encontrado no Brasil.
O museu é mais antiga instituição histórica do país, pois foi fundado por D.João VI, em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada nos institutos de pesquisa por reunir pesquisas raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.
História
O local foi sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso do museu, em 1892. O edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O Museu Nacional do Rio oferece cursos de extensão e pós-graduação em várias áreas de conhecimento. Para esta semana, era esperado um debate pela independência do país. No próximo mês, estava previsto o IV Simpósio Brasileiro de Paleonto invertebrados no local.
Agência Brasil de Notícias 03/09/2018