Governo central registra superavit de R$ 84,8 bilhões em janeiro, segundo Tesouro

0
69
@istoédinheiro

No primeiro mês de 2025, o resultado primário do Governo Central foi superavitário em R$ 84,8 bilhões, registrando um aumento na comparação com janeiro do ano anterior, quando o resultado foi positivo em R$ 79,5 bilhões, a preços correntes. No mesmo período, a receita líquida registrou avanço, em termos reais, de R$ 9,1 bilhões (3,7%), ao passo em que a despesa total teve um aumento de R$ 7,3 bilhões (4,4%), se comparada a janeiro de 2024.

Já o resultado conjunto do Tesouro Nacional e do Banco Central também foi de superavit, desta vez de R$ 104,5 bilhões, ao mesmo tempo em que a Previdência Social (RGPS) registrou deficit de R$ 19,6 bilhões. Na comparação com janeiro de 2024, o resultado primário observado foi causado pelo acréscimo real de 3,7% (R$ 9,1 bilhões) da receita líquida e de aumento em 4,4% (R$ 7,3 bilhões) das despesas totais.

O acréscimo real da receita líquida no primeiro mês do ano, de acordo com o Tesouro, foi resultado da combinação do aumento real de 5,6% das Receitas Administradas pela Receita Federal em 5,6% (R$ 11,5 bilhões), além de quedas de 2,5% das Receitas Não Administradas (-R$ 743,7 milhões) e de 0,9% na Arrecadação Líquida para a Previdência Social (-R$ 479,6 milhões).

Os principais destaques em relação Às receitas administradas se devem ao superavit de R$ 3,0 bilhões do Imposto de Importação, além de resultados positivos na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) (R$ 2,2 bilhões) e do Imposto de Renda (R$ 2,9 bilhões). Já nas receitas Não Administradas, a Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor, que teve um desemprenho negativo de R$ 1,1 bilhão foi o principal item que impactou o grupo de receitas.

Os números foram divulgados nesta quinta-feira (27/2), em coletiva no Ministério da Fazenda. A secretária adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Silva Varga, destacou que o desemprenho é o melhor resultado nominal para janeiro de toda a série histórica.

Despesas em janeiro

Já pelo lado dos gastos, os principais responsáveis pelo aumento das despesas foram o acréscimo de R$ 836,6 milhões no apoio financeiro a estados e municípios, além de benefícios previdenciários (+R$ 1,7 bilhão), e os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) (+R$ 1,3 bilhão). Também houve aumento de R$ 2,0 bilhões com o Fundef/Fundeb.

“Nas Despesas do Poder Executivo sujeitas à programação financeira, houve um acréscimo de R$ 1,7 bilhão das Despesas Obrigatórias com Controle de Fluxo, com ênfase na função Saúde (+R$ 2,4 bilhões), e de R$ 1,7 bilhão nas Despesas Discricionárias, principalmente no item Demais Despesas (+R$ 1,5 bilhão)”, complementa, em nota, o Tesouro.

Crédito: Raphael Pati / Correio Braziliense – @ disponível na internet 28/2/2025

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui