Claudio Humberto: Governo avalia emenda para retirar regalias como estabilidade.

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Amadurece no governo federal a ideia de proposta de emenda à Constituição que altere suas relações com os servidores públicos, cujos custos atingiram “níveis alarmantes”, segundo avalia fonte do Ministério do Planejamento. Mas pouco pode ser feito, até porque ninguém pode ser demitido.

O governo paga salários, aposentadorias e pensões a 2.195.154 pessoas, conta que chegou a R$ 255,3 bilhões em 2015. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

No governo, o temor é que em dez anos o dinheiro não será suficiente, considerando apenas o crescimento vegetativo da folha.

Somente os servidores federais da ativa custam R$ 151,7 bilhões por ano. Os aposentados, R$ 66,2 bilhões, e pensionistas, R$ 37,3 bilhões.

Do total de 2,2 milhões de servidores, apenas 314 foram demitidos este ano, mesmo assim em longo processo; 0,0001% do total.

Os 13 anos do poder petista deixaram 12 milhões desempregados no setor privado. No último ano de Dilma, foram 1,8 milhão sem empregos.

Crédito: Cláudio Humberto – disponível na web 07/11/2016

3 Comentários

  1. Primeiro, o Sr. Cláudio Humberto foi porta-voz do ex-presidente Collor durante seu governo, o que não o honra em nada.
    Segundo, a estabilidade dos funcionários públicos foi criada em 1922, para acabar com as pressões que os funcionários sofriam dos chefes, pressões do tipo “assine o que eu quero, ou te demito”, e muitas vezes o pedido era ilegal, e o que o chefe queria era o embasamento de um parecer do subordinado para conceder uma ilegalidade a um solicitante, em troca de dinheiro. Se posteriormente houvesse problemas legais, o subordinado é que seria punido. Um dia um funcionário público denunciou isso à imprensa, e o clamor público fez o congresso criar a estabilidade para moralizar o serviço público e salvaguardar os servidores.
    Entendeu, Sr Cláudio Humberto?

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