Na ANS, uma rotina de loteamento de cargos. “há ‘queda de braço entre políticos para fazer indicações”.

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Segundo delação de Delcídio Amaral, há ‘queda de braço’ entre políticos para fazer indicações.
Responsável por regular o setor de planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) passa por uma situação parecida com ministérios, agências reguladoras e empresas estatais: tem diretorias loteadas por indicações políticas de partidos da base aliada ao governo federal, em troca de apoio no Congresso. Reconduzida à direção da agência, Simone Freire, por exemplo, é apontada como indicação do PMDB.

Em delação premiada, o ex-senador Delcídio do Amaral chegou a dizer que há “verdadeira ‘queda de braços’ para indicações de nomes para as agências reguladoras relacionadas à área de saúde” e acrescentou que a tarefa está “a cargo do PMDB do Senado”. Ele atribuiu essa disputa acirrada à “visibilidade negativa” que a Operação Lava-Jato impôs aos setores de energia, engenharia e petróleo. No depoimento, Delcídio contou também que os “senadores Eunício de Oliveira, Romero Jucá e Renan Calheiros possuem papel e força incontestável quanto a essas indicações”.

Crédito: Manoel Ventura e Luciana Casemiro/ Jornal O Globo – disponível na internet 03/07/2017

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