Brasil na China III: Presidente defende ampliação do comércio e dos investimentos entre os países do Brics

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 Ao discursar na abertura do Fórum Empresarial do Brics – grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – o presidente da República, Michel Temer, defendeu neste domingo (3) ampliação das relações de negócios e investimentos entre os países do bloco. Para ele, a modernização da economia brasileira no último ano mostra que o “Brasil está aberto” aos grandes investimentos.

“É minha convicção que precisamos fazer ainda mais para adensar os fluxos de comércio e investimentos no âmbito do Brics”, afirmou, a uma plateia de autoridades, empresários e investidores presentes na sessão especial do fórum. “Quero enfatizar que o Brasil está aberto aos grandes investimentos. Até porque, hoje, ele atravessa um período de grande de modernização econômica”, pontuou.

De acordo com Temer, com as medidas econômicas postas em prática pelo governo federal, a economia brasileira voltou a crescer e gerar empregos. Hoje, o Brasil está mais atrativo a investimentos, com um ambiente de negócios melhor e confiança ampliada. “Temos criado as condições para o crescimento sustentado de longo prazo, crescimento que gera empregos e renda para nossa população”, apontou o presidente.

Reformas

Nesse contexto, Temer avaliou que os esforços do governo federal em retomar a economia já têm gerado resultados ao contribuir para a queda dos juros, da inflação, o aumento da produção industrial e do emprego. No entanto, ele reforçou a necessidade de avançar na reforma da Previdência Social, a qual avaliou ser “incontornável” para consolidar esse cenário.

“Outra reforma incontornável, para dar vitalidade econômica aos nosso investidores e os investidores estrangeiros que querem investir no nosso País, é a reforma da Previdência. Nós estamos inteiramente dedicados e ela”, ressaltou. “[A reforma] é essencial não apenas para salvar a própria Previdência, mas também para o esforço mais amplo de equilíbrio fiscal”, acrescentou.

Parceria e comércio

No contexto de melhora no ambiente de negócios, o presidente também ressaltou a parceria com o setor privado, que agora conta com menos amarras para investir em projetos no País, a exemplo do pacote de concessões que integram o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e do leilão de áreas no pré-sal, marcado para outubro.

“Temos marcos regulatórios mais racionais e previsíveis… Há poucos dias, aprovamos a inclusão de quase 60 novos ativos no Programa de Parcerias de Investimentos”, reforçou. “São aeroportos, portos, linhas de transmissão de energia, e muitas outras oportunidades de investimentos”, completou.

Ao mesmo tempo, ressaltou Temer, o governo federal atua para avançar em uma agenda externa para destravar o comércio e o investimento. A abertura gerou progressos com parceiros tanto na América do Sul, com o Mercosul, quanto em outras partes do mundo, a exemplo da União Europeia e o próprio Brics.

Fonte: Portal Planalto 04/09/2017

Após Pequim, Temer participa do Brics em Xiamen; entenda como funciona o bloco

Após realizar visita de Estado em Pequim, na China, o presidente da República, Michel Temer, segue para Xiamen, onde participa da 9ª reunião de cúpula do Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O que é Brics?

Formado por países com economias em expansão, o Brics é um importante organismo que procura fomentar o desenvolvimento entre seus países-membros e outras nações em desenvolvimento.

Como o Brics ganhou relevância?

É um mecanismo internacional cuja nomenclatura foi inicialmente criada por economistas e cientistas políticos para identificar países emergentes com potencial de se equiparar economicamente a potências globais.

No entanto, o crescimento econômico e a relevância cada vez maior desse conjunto de países resultou no fortalecimento de suas relações bilaterais e, posteriormente, na transformação em um mecanismo internacional, com caráter diplomático.

O Brics constitui um bloco econômico?

Não. Embora o grupo tenha caráter diplomático, o Brics não constitui um bloco econômico porque não possui integração político-econômica como é o caso do Mercosul e da União Europeia, por exemplo.

Como o grupo atua?

Por meio de acordos bilaterais e tratados de comércio, o Brics procura impulsionar entre seus países-membros o desenvolvimento mútuo em áreas estratégicas com o objetivo de gerar crescimento econômico e diminuir a pobreza entre os países em desenvolvimento.

Em 2014, por exemplo, foi anunciada a criação do banco do Brics, o Novo Banco de Desenvolvimento, uma das principais iniciativas do grupo. A medida tem como objetivo mobilizar recursos para desenvolver projetos de infraestrutura entre as nações que constituem o grupo.

Fonte: Portal Planalto, com informações do  Ministério das Relações Exteriores 04/09/2017

 

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