Maia apoia legalização dos jogos, mas alerta para “desvio” de recursos.

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 O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira que é a favor da legalização dos jogos para revitalizar a economia, mas disse que alertou os governadores que, sem uma reforma da Previdência, as receitas da tributação desse serviço acabariam sendo desviadas para cobrir o rombo da Previdência. Ele disse que os governadores propuseram inicialmente a aprovação do projeto que está no Senado sobre legalização de jogos na internet. Há outro projeto sobre a legalização de jogos de cassinos.

Rodrigo Maia se reúne com governadores – JBatista/Camara dos Deputados / Agência O Globo
 A ideia é boa de você resolver liberar os cassinos no Brasil, mais do que (gerar) a receita, o emprego será muito grande, principalmente naquelas estruturas de complexo turístico. O turismo do meu estado, do Rio, vai ganhar muito com o complexo turístico dos cassinos. Não sou contra isso. Sou a favor, já disse isso. Mas a gente pensar no financiamento da segurança, educação e saúde sem pensar numa solução completa. Não adianta pensar numa solução apenas para a segurança pública — disse Maia, acrescentando: — Minha preocupação é que a gente crie uma solução para curto prazo e não entenda que é um problema maior.

Ele disse que, assim como acontece hoje com recursos carimbados para Ciência e Tecnologia, por exemplo, as verbas para o fundo de Segurança Pública iriam ser desviados pelo governo para tapar o rombo.

Rodrigo Maia afirmou que, concretamente, discutiu com os governadores apenas a proposta de legalização dos jogos na internet. Ele disse ainda que o presidente Michel Temer não desistiu da reforma da Previdência e que é preciso tentar mobilizar os líderes dos partidos num último esforço.

Já o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu que a proposta seja “amplamente debatida sem hipocrisia”. Segundo Eunício, os jogos de azar já são uma realidade no país e “não adianta esconder de ninguém” a necessidade de definições sobre o tema.

Crédito: Cristiane Jungblut- disponível na interne 08/11/2017 

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