Ainda é possível que o mercado de trabalho reaja neste ano, com ajuda do incremento das exportações e do agronegócio, citou o ministro, evitando se comprometer com uma meta formal de saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
“Continuamos otimistas de ter um Caged positivo durante todo ano de 2018”, afirmou.
“Esperamos que com as exportações e nas atividades que somos fortes como o agronegócio ajudem e que o cenário internacional ruim não impacte tanto na economia e na geração de empregos.”
O mercado de trabalho tradicionalmente é um dos últimos setores a se recuperar após uma recessão, mas os dados econômicos mais recentes indicam perda de fôlego do emprego em meio a uma taxa de desemprego de dois dígitos.
O Brasil gerou 56.151 vagas formais em março, o melhor para o mês em cinco anos, mas registrando a terceira queda mensal depois das 77.822 vagas em janeiro e 61.188 em fevereiro.
Segundo o ministro do Trabalho, o mercado já é melhor que em anos anteriores graças à retomada econômica e às novas formas de contratação criadas pela reforma trabalhista.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registrou queda pelo segundo mês seguido em abril e mostrou que o país iniciou o segundo trimestre com desaceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho, segundo a Fundação Getulio Vargas.
O Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2018 com taxa de desemprego de 13,1 por cento, a mais alta desde maio do ano passado, em meio ao aumento da dispensa de trabalhadores diante de uma economia que vem mostrando menos força do que o esperado.
Crédito: Agência Reuters Brasil – disponível na internet 10/05/2018