Me chama. Relator do projeto aprovado na Câmara que zera o PIS/Cofins do combustível até 31 de dezembro, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) faz coro. “Demitir o presidente da Petrobrás é uma proposta que iria unir o Brasil, governo e oposição”, alfineta.
Ei, tô aqui. Também defensor da demissão de Parente, o deputado Paulinho da Força não foi chamado pelo governo para ajudar nas negociações com os grevistas. Ficou sem entender. “Temer sabe que sou especialista nisso”, ressente-se.
Liga a TV. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), diz que “a pauta era pública e o Jornal Nacional tratou do assunto” ao responder sobre a razão de não ter informado ao Senado da votação de projeto que zerou o PIS/Cofins.
Só uma parte. Antes da “votação-surpresa”, Maia havia procurado Eunício Oliveira, presidente do Senado, propondo pauta conjunta para redução dos preços dos combustíveis. Só não contou seu plano de zerar as alíquotas.
Dedo duro. O Planalto aposta que os governadores ficarão constrangidos em não abrir mão de receita do ICMS para ajudar na redução do preço dos combustíveis. E dá uma forcinha nisso. Pediu aos seus aliados para distribuírem discretamente tabelas mostrando o quanto cada Estado cobra.
Linkedin. Escolhido pelo presidente Temer como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca (Podemos-DF) já tentou anular a cassação de Eduardo Cunha pelo Conselho de Ética da Câmara. Pastor da Assembleia de Deus, ele assume o cargo na segunda.
Quem diria… As conversas entre PR, DEM, PRB e PP para lançar Josué Gomes (PR) ao Planalto avançaram. Waldemar Costa Neto, chefe do PR, demonstrou entusiasmo em reunião com caciques desses partidos ontem em Brasília.
Prato pronto. Na semana que vem, Josué será informado pelo PR dos planos das siglas para ele.
Agora não. No encontro, Waldemar Costa Neto descartou aliança com Jair Bolsonaro (PSL) na corrida ao Planalto. Magno Malta (PR) foi sondado para vice.
CLICK. O presidenciável Jair Bolsonaro (à direita) assistia ao jogo do Palmeiras na lanchonete da Câmara durante votação da eliminação da cobrança do PIS-Cofins no combustível.
Tá quase. As operações da Polícia Federal ainda não foram afetadas por causa da falta de combustível nos postos de gasolina. Mas dirigentes da instituição avaliam que, se a greve se prolongar demais, as ações certamente serão afetadas.
PRONTO, FALEI!
Coluna do Estadão com reportagem de Naira Trindade e colaboração de Rafael Moura/O Estado de São Paulo – disponível na internet 25/05/2018