A doença pode ser detectada em suas fases iniciais na maioria dos casos, o que cria mais chances de tratamento e cura – que podem chegar a 95% de acordo com alguns especialistas.
Daí a importância de observar possíveis sintomas e de procurar o médico em caso de observação de qualquer mudança incomum nos seios.
Há uma lista de 12 sinais que podem indicar algo de errado, mas que não necessariamente significam a presença da doença.
1) Engrossamento da pele
2) Sulco na mama
3) Crostas no mamilo
4) Secreção mamilar
5) Irritação ou dores
6) Afundamento do mamilo
7) Crescimento de veias
8) Protuberâncias
9) Úlceras
10) Mudanças na textura da pele que a deixam parecida com “casca de laranja”
11) Mudança de forma e/ou tamanho
12) Nódulos
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Crédito: BBC Brasil – disponível na internet 20/10/2018
Estudo relaciona 12% das mortes por câncer de mama ao sedentarismo
Segundo o ministério, um dos fatores que causam o câncer de mama é o excesso de estrogênio no organismo, que pode levar à formação de mutações e carcinogênese estimulando a produção de radicais. A pasta destacou que a atividade física, por sua vez, diminui o estradiol e aumenta a globulina de ligação a hormonas sexuais, provocando uma redução de circulantes inflamatórios e aumentando as substâncias anti-inflamatórias.
Estados
Os números mostram que os estados brasileiros com melhores indicadores socioeconômicos apresentaram as maiores taxas de óbitos de câncer de mama atribuível à inatividade física. O Rio de Janeiro aparece em primeiro lugar, seguido pelo Rio Grande do Sul e por São Paulo. Apesar de não aparecerem no topo da lista, estados do Norte e Nordeste, segundo a pasta, passam por uma transição de mortalidade, aumentando o número de óbitos por doenças crônicas e diminuindo as resultantes de outros tipos.
Atividade física
De acordo com o ministério, a pesquisa também chama atenção para o impacto de outros fatores de risco para o câncer de mama – 6,5% dos óbitos provocados pela doença são atribuídos ao uso de álcool, índice alto de massa corporal e dieta rica em açúcar. A pasta reforçou que a adoção de um estilo de vida saudável evitaria 39% das mortes por doenças crônicas, que respondem por 76% das causas de morte no Brasil.
“Se a saúde/doença da população brasileira continuar a tendência atual, com grande crescimento da doença crônica em adultos jovens, não haverá financiamento suficiente para o SUS, devido ao alto custo da doença crônica”, avaliou a diretora do departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Fatima Marinho.
Números
Dados da última Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2017 apontam que 13,9% das mulheres das capitais brasileiras são sedentárias. O número é maior entre as que têm mais idade, mas também entre as jovens de 18 a 24 anos (21%).
O estudo mostra ainda que 51,3% delas praticam atividade física de forma insuficiente – não alcançam o equivalente a pelo menos 150 minutos semanais de atividades de intensidade moderada ou pelo menos 75 minutos semanais de atividades de intensidade vigorosa.
Agência Brasil de Notícias 20/10/2018