Mais duas termelétricas
O início da operação das duas usinas e do terminal está previsto para 2021. A perspectiva é que a energia gerada consiga abastecer 14 milhões de residências. Em uma segunda fase, a partir de 2023, a empresa deve investir mais R$ 8,5 bilhões em mais duas termelétricas e outro terminal portuário.
“São R$ 16,5 bilhões de investimento realizado pela iniciativa privada, com geração de 4 mil empregos diretos e 9,5 mil indiretos. Isso é algo extremamente relevante”, disse o ministro durante coletiva após a assinatura do contrato.
Além da importação de GNL, os planos do Porto do Açu incluem a construção de instalações de processamento de gás e gasodutos para torna-se uma rota de escoamento de gás das bacias de Santos e Campos, o que abre caminho para uso futuro do gás produzido no pré-sal.
Porto Santarém
Antes, o ministro participou da assinatura do contrato de arrendamento referente à outorga e investimentos no Consórcio Porto Santarém, no Pará. O contrato no valor de R$ 175 milhões é relativo à exploração de uma área de 35.097 m² do terminal STM 05 no Porto Organizado de Santarém, destinado à movimentação de combustíveis.
Os recursos deverão ser aplicados na ampliação dos tanques de armazenamento (gasolina, diesel e etanol), no atendimento a requisitos de segurança e na prestação de serviço adequado, conforme previsto em contrato.
A validade do contrato, assinado pelo grupo formado pela Petrobras Distribuidora S.A e Petróleo Sabbá, é de 25 anos, prorrogáveis por mais 25. A previsão é que sejam investidos aproximadamente R$ 175 milhões.
O Secretário Nacional dos Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Diogo Piloni, o projeto apresentado pelas empresas é muito mais ousado que inicialmente pelo governo. “Isso mostra a pujança que o setor privado tem na proposta de seus projetos”, disse o secretário.
De acordo com o diretor de desenvolvimento de negócios do consórcio, Nilton Gabardo o objetivo é modificar a logística de abastecimento na Região Norte. Todo o combustível que vem do estado do Amazonas, por meio de balsas, passará pelos terminais de Santarém para ser repassado para caminhões-tanque, que farão a distribuição do produto no oeste paraense.
“O projeto viu a oportunidade de transformar a logística do porto, que hoje trabalha com barcaça, para navios de longo curso. É um projeto ambicioso, mas que, se funcionar, a gente muda a logística de suprimento de Santarém na região e impacta até em Mato Grosso”, disse Gabardo.
Fusão
Questionado sobre a possibilidade de fusão entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o ministro disse que ainda não havia uma definição sobre o tema, que ainda está em estudo. De acordo com o ministro, antes de propor a fusão, ele vai conversar com diferentes setores, empresas e parlamentares para discutir sobre a ideia.
“Todos os cuidados serão tomados. Só vamos mandar um projeto neste sentido quando houver certeza de que essa é a melhor saída”, disse.
Agência Brasil de Notícias 19/02/2019