Servidores públicos prometem greve contra a reforma da Previdência

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O governo federal enfrenta a resistência dos servidores públicos na mudanças das regras para os brasileiros se aposentarem. O funcionalismo participa de atos nesta quinta-feira (30/05/2019). Eles se juntarão a professores e estudantes em uma segunda rodada de protestos contra o contingenciamento de recursos do Ministério da Educação. Ao menos 60 sindicatos apoiam o ato.
 
Os sindicalistas apostam que esse é um “esquenta” para uma grande manifestação marcada para 14 de junho. Nesta data, o funcionalismo pretende costurar outras medidas contra as alterações propostas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Previdência. Tem ganhado força a ideia de uma greve geral.Capitaneiam o movimento aCentral Única dos Trabalhadores (CUT), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep). Eles esperam repetir no próximo mês o mesmo efeito das manifestações de 15 de maio, quando 220 cidades receberam atos. O principal conbustível para a insatisfação é que a proposta prevê uma alíquota de até 22% de contribuição para servidores públicos.Uma dasarticulações dos sindicalistas é buscar apoio daConfederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Representantes das entidades de classe pedem apoio da Igreja Católica para enfrentarem juntos a reforma da Previdência.

O secretário-geral nacional da CUT, Sérgio Nobre, esteve nesta quarta-feira (29/05/2019) em Porto Alegre (RS) para organizar as manifestações. “Quando a gente fala da Previdência Social, muitos ainda pensam somente em aposentadoria, mas não se trata  apenas disso. É a Previdência que ampara o trabalhador e a trabalhadora em um episódio de doença ou da viuvez. Além disso, queremos educação e empregos de qualidade”, defende.

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