Manifestantes voltam a ocupar as ruas do Chile; sede de universidade em Santiago é incendiada. Além disso, segundo imprensa chilena, vândalos saquearam uma igreja clássica da capital. Imagens, bancos e confessionários da paróquia foram queimados.
Milhares de pessoas voltaram às ruas de diversas cidades no Chile nesta sexta-feira (8). 45Apesar de a maioria dos protestos ocorrer de forma pacífica, segundo a imprensa chilena, a capital Santiago viu novas cenas de vandalismo e violência causados por manifestantes mascarados.
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Além disso, outro grupo saqueou a Paróquia de La Asunción, construída em 1876 e uma das igrejas mais emblemáticas de Santiago. Segundo o jornal “La Tercera”, manifestantes picharam a fachada da construção e levaram bancos, confessionários e imagens, que foram queimadas em barricadas.
Em diversas partes de Santiago, houve confronto entre manifestantes e forças de segurança. Até a atualização desta reportagem, não havia dados consolidados sobre possíveis feridos nos protestos.
Violência em protestos
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De acordo com balanço oficial do governo chileno, 20 pessoas morreram nos protestos do Chile – cinco dessas mortes foram causadas por policiais. Além disso, entidades de direitos humanos acusam as forças de segurança de praticar tortura. O ministro da Justiça chileno, Hernán Larraín, admitiu possíveis violações contra manifestantes.
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Nesta semana, um tribunal acolheu denúncia contra o presidente do Chile, Sebastián Piñera, por “crimes contra a humanidade” – a ação foi acolhida nesta semana.
“Estabelecemos total transparência nos dados (sobre a violência policial), porque não temos nada a esconder”, afirmou Piñera, na ocasião.
Crédito: Portal do G1 – disponível na internet 09/11/2109