A FAPERJ divulgou nesta quinta-feira, 14 de novembro, o resultado da edição 2019 do Programa Apoio a Grupos Emergentes de Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro. Para uma demanda de 304 propostas, foram contemplados 168 projetos nas mais diversas áreas do conhecimento, representando um investimento de R$ 36,6 milhões no financiamento de grupos compostos por pesquisadores com até quinze anos de doutoramento.
Quatro projetos de servidores do Inmetro foram aprovados:
| Proponente | Instituição |
Título do Projeto |
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Braulio Soares Archanjo |
Inmetro |
Fabricação e estudo de materiais 2D para aplicações em sistemas eletrônicos e eletroquímicos |
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Celso Barbosa de Sant Anna Filho |
Inmetro |
Biologia Estrutural e Biometrologia aplicada ao estudo de novos quimioterápicos para doenças negligenciadas |
| Joyce Rodrigues de Araujo |
Inmetro |
Obtenção de grafeno a partir de lignina para aplicações em estruturas de concreto e pavimentação |
| Rodrigo Pereira B da Costa Felix |
Inmetro |
Processamento digital de imagens ultrassônicas por machine learning para otimizar processos de análise microestrutural de juntas soldadas (PDI-US-ML) |
Lançado em 2008 por iniciativa da FAPERJ, o programa teve novas edições em 2010 (em parceria do CNPq), 2014 e 2016. Nesta quinta edição, de 2019, 22 instituições foram contempladas, entre as quais se destacam a UFRJ, com 42 projetos aprovados, a UFF, com 35, a Uerj com 31, a Fiocruz, com 18 e a PUC-Rio, com 11 propostas. Na distribuição entre as Grandes Áreas do conhecimento, as Ciências Biológicas tiveram 45 propostas aprovadas, seguidas pelas Ciências Exatas e da Terra (34 projetos), Engenharias (26), Ciências da Saúde (21), Ciências Humanas (19), Ciências Agrárias (12), Ciências Sociais e Aplicadas (10) e Linguística, Letras e Artes (1).
Os projetos foram submetidos pelo coordenador da equipe, com anuência de sua instituição de origem, sendo os demais integrantes considerados pesquisadores associados. Coordenador e pesquisadores associados precisaram comprovar vínculo empregatício em instituições de ensino superior ou de pesquisa fluminenses, ter grau de doutor obtido a partir de 1º de janeiro de 2004 e apresentar produção científica ou tecnológica de qualidade, em particular nos últimos cinco anos. Coube também ao coordenador do grupo comprovar, pelo menos, uma orientação de mestrado, ou de doutorado, concluída, não sendo consideradas co-orientações ou orientações em andamento.
As propostas inscritas foram classificadas em uma de duas faixas, de acordo com o montante solicitado: Faixa A – entre R$ 300.001 e R$ 600 mil – mínimo de seis pesquisadores com doutoramento a partir do mês de 1º de janeiro de 2004 e Faixa B – valor inferior ou igual a R$ 300 mil – mínimo de três pesquisadores com doutoramento a partir de 1º de janeiro de 2004.
Segundo o presidente da FAPERJ, Jerson Lima, os pesquisadores emergentes das Universidades Fluminenses têm muito a contribuir para o avanço da pesquisa em áreas críticas ao progresso do estado, como estudos em doenças do envelhecimento, controle de vetores, estudos do meio ambiente, energias renováveis, bioeconomia, inteligência artificial, entre outros. “O apoio a grupos emergentes de pesquisa do Estado é a forma mais eficaz de incentivarmos a manutenção da produção de conhecimento, base fundamental para garantir soluções que permitam superar dificuldades de natureza econômica, tecnológica, ou social futuras”, disse.
O programa financia tanto itens de capital, como a aquisição de materiais permanentes e equipamentos, indispensáveis à realização do projeto, quanto despesas de custeio, em que se enquadram serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas) com caráter eventual, incluindo a manutenção de equipamentos e de material permanente, e a realização de pequenos reparos e adaptações de bens imóveis; diárias e passagens, até o limite de 5% do montante solicitado em despesas de custeio (desde que compreendam despesas necessárias para o desenvolvimento do projeto de pesquisa); material de consumo, componentes e/ou peças de reposição de equipamentos; e despesas de importação, até o limite máximo de 18% do valor do bem importado).
Além do mérito científico, foram avaliados o caráter multidisciplinar, o escopo multiusuário e o potencial multiplicador do projeto, além da experiência, produtividade em pesquisa e a capacidade de formação de recursos humanos tanto do coordenador quanto dos demais membros da equipe.
Os candidatos dos projetos aprovados deverão aguardar comunicação da Fundação, por correio eletrônico, para retirarem seus termos de outorga na FAPERJ.
Confira abaixo a lista dos contemplados no edital:
Apoio a Grupos Emergentes de Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro
Veja as novas instruções para envio de recurso à FAPERJ, via SisFAPERJ, clicando aqui
Nota: para envio de recurso, o sistema estará apto a partir de segunda-feira, dia 18/11 até o dia 27/11.
Fonte: Ascom Faperj 15/11/2019
