MEC cria 5 novas universidades e Governo deve ampliar funções do Inpe.

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Ministério da Educação cria 5 novas universidades e empossa reitores

O Ministério da Educação (MEC) criou ontem (12) cinco novas universidades federais. Foram criadas a Universidade Federal de Jataí (UFJ), Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) e Universidade Federal de Catalão (UFCat). 

A criação se deu com a posse dos reitores das instituições. Na mesma oportunidade, o ministro Abraham Weintraub também deu posse ao novo reitor do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Para o ministro, a criação dessas universidades em um ano é sinal de que o Brasil está saindo da crise. “O objetivo é que [as novas universidades] se transformem em centros de excelência modernos”.

Os novos reitores empossados são:

Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Odair Antonio Zanatta é graduado, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Estadual de Maringá. O reitor já foi professor de biologia para o ensino médio e cursos pré-vestibulares, coordenador dos cursos de agronomia e agronegócio do Centro Universitário de Maringá e diretor-geral do IFPR no Campus Umuarama. Desde 2016, atuava como reitor pro tempore do IFPR. Agora, assume o mandato de fato.

Universidade Federal de Jataí (UFJ) – Américo Nunes da Silveira Neto é engenheiro agrônomo pela Universidade Federal de Lavras, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Já atuou como chefe da Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias na UFG. Também tem experiência em organização de grandes eventos do setor. Atualmente, é professor efetivo dos cursos de agronomia e zootecnia e diretor de regional da UFG.

Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape) – Airon Aparecido Silva de Melo é graduado, mestre e doutor em zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Até assumir a reitoria, cumpria seu segundo mandato como diretor-geral e acadêmico da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) – Analy Castilho Polizel de Souza é graduada e mestre em agronomia e doutora em genética e bioquímico, todos os títulos conquistados na Universidade Federal de Uberlândia. Atuou como coordenadora do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, Diretora do Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas e Pró-reitora do Campus Universitário de Rondonópolis.

Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) – Alexandro Marinho Oliveira é matemático graduado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Hoje, é diretor eleito e professor associado da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).

Universidade Federal de Catalão (UFCat) – Roselma Lucchese é graduada em enfermagem e obstetrícia pela Fundação Educacional de Fernandópolis, mestre em enfermagem psiquiátrica pela Universidade de São Paulo e doutora enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professora e diretora da Regional Catalão na Universidade Federal de Goiás (UFG).

Governo deve ampliar funções do Inpe, diz ministro Marcos Pontes

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, anunciou ontem (12) que, no ano que vem, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e outras organizações vinculadas à pasta irão passar por modificações. Segundo ele, a remodelação tem por base diretivas do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), subordinado ao ministério.

No caso do Inpe, disse o titular do MCTIC, a mudança implicará em um acréscimo nos levantamentos pelos quais responde. “Dentro dessa reestruturação para melhoria de gestão e para alinhamento, digamos assim, de atividades de sinergia entre os institutos, o Inpe deve receber um acréscimo em termos de dados e coletar não só esses dados que já faz, ou seja, meteorologia, queimadas, desmatamento, mas também devem ser somados dados sobre oceanos, da Antártida, poucos tipos de dados sobre terreno brasileiro, agricultura etc, para formar um grande repositório”, afirmou, na abertura do Fórum Regional sobre Inteligência Artificial na América Latina e Caribe, coordenado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em conjunto com o governo brasileiro e com a Universidade de São Paulo (USP). A programação segue atéhoje  (13).

Atualmente, fazem parte das atribuições do Inpe estudos e experimentos nos campos da aeronomia, astrofísica e geofísica espacial. O instituto também apresenta informações de previsão de tempo e nas área de estudos climáticos, engenharia e tecnologia especial e observação da Terra. 

O ministro pontuou que a proposta é estabelecer uma ligação entre o arquivo, processado por um supercomputador de origem nacional, e bancos de dados de outros países. O objetivo final é criar uma ferramenta de monitoramento climático. 

“Esse trabalho em conjunto, tenho certeza de que vai ser muito mais eficiente, do ponto de vista global, do que um só país fazendo ações isoladas. Nós vivemos em um sistema, que exige respostas em sistema também”, justificou Marcos Pontes.

Agência Brasil de Notícias 13/12/2019

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