Bombas de combustíveis adulteradas por celular ou controle remoto.

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A Polícia Civil do RJ iniciou na manhã do dia 9 uma operação para combater fraudes em bombas de combustíveis de postos da Região Metropolitana do Rio.

De acordo com as investigações, o golpe lesava os consumidores em até 20% no preço por litro de combustível — o volume entregue era menor do que o pago.

Fraude remota

Um dos postos vistoriados nesta segunda fica na Praia da Bica, na Ilha do Governador. A polícia afirma que os valores nas bombas era adulterados por celular ou controle remoto.

Os agentes encontraram mangueiras finas que aumentavam — além do normal — o volume de etanol na gasolina. O posto fazia a mistura como se fosse distribuidor de combustível.

Polícia vistoria posto na Ilha do Governador — Foto: Alba Valéria Mendonça/G1
Polícia vistoria posto na Ilha do Governador — Foto: Alba Valéria Mendonça/G1

A força-tarefa ‘Pit Stop’

A ação, da Delegacia de Serviços Delegados, conta também com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do RJ (Gaeco), o Instituto de Pesos e Medidas do estado (Ipem-RJ), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Os órgãos formaram a força-tarefa Pit Stop e semanalmente faziam inspeções, de acordo com informações ao Disque Denúncia.

Em fevereiro, as equipes verificaram que um posto em Niterói fornecia 10% de combustível a menos. Foi realizado o teste volumétrico com um galão de 20 litros, mas o valor cobrado foi referente a 22 litros.

Esquema semelhante foi localizado em um posto em Ramos, na Zona Norte do Rio, em abril.

Crédito: Leslie Leitão, TV Globo – disponível na internet 14/12/2019

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