A matemática é uma ciência exata.

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Dados compilados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, em menos de três meses, o número oficial de mortes pelo novo Coronavírus (COVID-19) é superior ao total de óbitos registrados pela gripe suína (H1N1) em todo o mundo. Muito diferente do que foi divulgado nos últimos dias por entrevistas ou redes sociais, nas chamadas e, até hilárias, Fake News.

Em 16 meses, a pandemia do H1N1, a primeira do século 21 e que assolou o mundo em 2009, matou cerca de 18.500 pessoas. Enquanto que em um período muito menor, o COVID-19 levou a óbito em menos de três meses, mais de 23 mil pessoas no mundo. O primeiro caso foi descoberto no dia 31 de dezembro de 2019, na China.

Bruno Saint’ Clair – Jornalista

No Brasil, com 30 dias de H1N1 em 2009, foram registrados 627 casos e apenas uma morte. Mas ao ser comparado no mesmo período ao COVID-19 são 2611 casos com 63 mortes. Os números evidenciam uma alta taxa de contaminação e letalidade do COVID-19 em relação ao H1N1, em um curto espaço de tempo.

A ONU tem 193 Países-membros e destes 175 já tiveram casos oficiais registrados. Segundo os dados do Centro de Ciência e Engenharia, da Johns Hopkins University que atualiza os dados simultaneamente com a OMS e o CDC – Center for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), até o momento desta matéria, já somam em 521.086 os casos confirmados e em 23.067 as mortes no mundo.

Em entrevista na TV, o infectologista Roberto Medronho, doutor em saúde pública e professor da UFRJ, acredita que a pandemia do Coronavírus pode ter um efeito maior para a população do que a da gripe suína. “Infelizmente, essa pandemia tem um potencial de fazer um estrago maior do que o que fez a de H1N1. No Brasil, atingiu as classes média e alta e, agora, as comunidades pobres. Nós estamos prevendo uma epidemia muito pior daqui pra frente. A única chance que temos é pelas medidas restritivas de circulação das pessoas”, explica.

Os dados indicam que a pandemia do Coronavírus é superior a do H1N1 e vale lembrar ainda que os números do COVID-19 tendem a subir.

Crédito: Bruno Saint’ Clairq ODiaDia – disponível na internet 27/03/0202

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