Privatização do Serpro pode configurar crime contra a segurança nacional

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Com a privatização, é possível que esses bancos de dados, que contêm informações sigilosas, fiquem à cargo de empresas estrangeiras, configurando crime contra a segurança nacional. 

O documento destaca que os serviços prestados pelo Serpro, “afetos a imperativos de segurança nacional, são essenciais à manutenção da soberania do Estado, visam garantir a inviolabilidade dos dados governamentais e são de relevante interesse coletivo”.

A Nota Técnica foi enviada ao Ministério da Economia, ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao BNDES. Este último, responsável por elaborar o projeto de venda do Serpro.

@internet

Segundo profissional do Serpro, “A avaliação do MPF vai ao encontro de muitos dos tópicos abordados na campanha contra a privatização da Dataprev e do Serpro, uma vez que ambas as empresas são encarregadas de dados e sistemas que são essenciais e críticos para a soberania do Brasil”.

As informações ficam guardadas em três Centros de Dados, localizados no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Em cada um dos data centers, há ambientes especialmente equipados para processamento e armazenamento de um grande volume de dados. Além de terem sido projetados para serem extremamente seguros.

Crédito: Renata Vilela, especial para a campanha Salve Seus Dados/Congresso em Foco – @internet 19/04/2021

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