De Bem com a Vida: Vacinação contra a Covid-19

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Chegam a SP insumos para produção de 5 milhões de doses de CoronaVac.

Ministério da Saúde anuncia vacinação de portuários e aeroviários.

Certificado Internacional de Vacinação e Covid-19: entenda.

Anvisa autoriza testes de soro anti-Covid desenvolvido pelo Butantan.

Moderna diz que sua vacina contra a Covid-19 é segura e eficaz em adolescentes


Chegam a SP insumos para produção de 5 milhões de doses de CoronaVac

Mais 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para produção da CoronaVac chegaram a São Paulo na tarde de ontem (25). Com o material, o Instituto Butantan produzirá 5 milhões de doses da vacina contra a covid-19. As entregas estão programadas para junho.Os insumos são enviados pela biofarmacêutica Sinovac e, no Brasil, passam pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade. De acordo com o governo paulista, todo o processo dura, em média, de 15 a 20 dias. Depois de prontas, as doses são entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

As entregas de IFA estão sendo feitas desde o final de 2020, matéria-prima que rendeu 3,8 milhões de doses. Em fevereiro, foi feita a entrega de 11 mil litros, em março, 8,2 mil litros de insumos e, em abril, 3 mil litros. 

Ao todo, o instituto entregou 47,2 milhões de doses ao PNI. Segundo o Butantan, o montante cumpre o primeiro contrato de 46 milhões de vacinas, assinado em 7 de janeiro com o Ministério da Saúde. O segundo contrato prevê a entrega de 54 milhões de doses. 

O órgão espera finalizar em setembro a obra de uma nova fábrica, o que permitirá, a partir de dezembro, a produção integral no Brasil, sem que seja necessário importar matéria-prima. A capacidade será de 100 milhões de doses por ano.

Agência Brasil de Notícias 26/05/2021


Ministério da Saúde anuncia vacinação de portuários e aeroviários

O Ministério da Saúde anunciou, ontem (25), o início da vacinação de trabalhadores de portos e aeroportos. Na noite de hoje começarão a ser distribuídas aos estados doses para a imunização desse público, que abrange pouco mais de 200 mil pessoas.Segundo a pasta, as doses serão suficientes para atender 100% dos portuários e 78% dos trabalhadores em aeroportos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a medida foi tomada diante do cenário de circulação de uma nova variante, denominada de indiana, em menção ao país onde surgiu, cujo nome técnico é B.1.671.2.

No país, a variante foi identificada inicialmente no Maranhão, com casos suspeitos em outros estados sob análise. Uma pessoa infectada com a variante indiana está internada em São Luís em estado grave.

O governo federal enviou ao Maranhão 600 mil testes rápidos para identificar possíveis casos da variante no estado.

Agência Brasil de Notícias 26/05/2021


Certificado Internacional de Vacinação e Covid-19: entenda

Não há orientação da OMS ou do Ministério da Saúde para inserir a comprovação de vacinação contra Covid-19 no CIVP.

A Anvisa informa à sociedade que, até o momento, não há nenhuma orientação da Organização Mundial da Saúde, a OMS, ou do Ministério da Saúde para inserir a comprovação de vacinação contra Covid-19 no Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP).  

É importante ressaltar que a emissão do CIVP segue critérios determinados pelo Regulamento Sanitário Internacional (RSI)um acordo firmado no âmbito da OMS que estabelece conceitos e procedimentos para prevenir, proteger, controlar e responder a graves riscos de saúde pública que têm potencial para atravessar fronteiras e ameaçar pessoas em todo o mundo. Trata-se de um instrumento jurídico internacional vinculativo a 196 países, que inclui todos os Estados Membros da OMS, entre eles o Brasil. 

A Anvisa reafirma sua recomendação de que sejam realizadas apenas viagens essenciais.

Anvisa – @internet 26/05/2021


Anvisa autoriza testes de soro anti-Covid desenvolvido pelo Butantan

Com a autorização, esta será a primeira vez que o soro do Butantan poderá ser testado em humanos; até então, a terapia havia sido testada apenas em animais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta terça-feira (25) o início dos testes em humanos do soro anti-SARS-CoV-2, desenvolvido pelo Instituto Butantan. 

Com isso, o Butantan já pode começar a aplicação do soro em voluntários da pesquisa. Esta será a primeira vez que o soro será aplicado em humanos. Avaliações iniciais revelaram que a terapia pode diminuir a gravidade dos casos da doença.

Em março, a Anvisa já havia dado a anuência para a pesquisa, mas mediante a assinatura de um termo de compromisso que previa a entrega de informações complementares que ainda não estavam disponíveis naquele momento.

A autorização da agência acontece após o Butantan submeter o novo protocolo clínico com as adequações necessárias exigidas pela Anvisa para que o estudo possa ser iniciado em humanos. Até o momento, o soro foi testado somente em animais.

Em nota, o Instituto Butantan afirmou que, caso os testes em humanos apresentem eficácia “o soro poderá ser usado para tratar pacientes infectados com sintomas, visando bloquear o avanço da doença.”

Segundo o Butantan, três mil frascos do soro estão prontos para o teste em humanos e deverão começar nas próximas semanas.

“A equipe de pesquisadores do Butantan fez, ainda na fase pré-clínica, um teste de desafio, realizado em parceria com a USP, com ratos infectados pelo vírus vivo. Com o uso do soro, foi identificada diminuição da carga viral, além de perfil inflamatório reduzido, e os animais também apresentaram preservação da estrutura pulmonar”, diz a nota.

Crédito: Rafaela Lara, da CNN – @internet 26/05/2021


 

Moderna diz que sua vacina contra a Covid-19 é segura e eficaz em adolescentes

Farmacêutica vai submeter resultados dos estudos com adolescentes à Food and Drug Administration, agência reguladora dos Estados Unidos

A vacina contra a Covid-19 da Moderna se mostrou eficaz em adolescentes de 12 a 17 anos e não apresentou problemas de segurança novos ou importantes em um ensaio clínico, disse o desenvolvedor na terça-feira, potencialmente preparando o terreno para um segundo vacina para crianças em idade escolar a ser autorizada em julho.

A Moderna Inc, cuja vacina é autorizada para adultos de 18 anos ou mais, disse que apresentará os resultados de seu estudo com adolescentes à Food and Drug Administration e outros reguladores para autorização de uso emergencial no início de junho.

Os reguladores americanos demoraram cerca de um mês para revisar um estudo semelhante da Pfizer/BioNtech, que foi autorizada para as idades de 12 a 15 anos em 10 de maio. Se a Moderna receber o mesmo tratamento, sua autorização viria no início de julho.

A maioria das crianças com Covid-19 desenvolve apenas sintomas leves ou nenhum sintoma. No entanto, as crianças correm o risco de ficar gravemente doentes e podem espalhar o vírus. Vacinar amplamente crianças de 12 a 18 anos poderia permitir que as escolas e acampamentos de verão dos EUA relaxassem as medidas de mascaramento e distanciamento social sugeridas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

“Estamos animados que o mRNA-1273 foi altamente eficaz na prevenção de Covid-19 em adolescentes”, disse Stéphane Bancel, presidente-executivo da Moderna, em um comunicado.

O ensaio da Moderna avaliou a vacina em 3.732 adolescentes de 12 a 17 anos, dois terços dos quais receberam a vacina e um terço dos quais receberam um placebo. O objetivo principal era produzir uma resposta imunológica equivalente à observada no grande estudo de Fase 3 da empresa em adultos, que foi 94,1% eficaz na prevenção de Covid-19.

Duas semanas após a segunda dose, os pesquisadores não encontraram nenhum caso de Covid-19 no grupo da vacina em comparação com 4 casos no grupo do placebo, resultando em uma eficácia da vacina de 100%, com base nas definições de caso do estudo adulto da empresa.

Usando uma definição de caso dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que requer apenas 1 sintoma Covid-19, a vacina foi considerada 93% eficaz, sugerindo que a vacina pode ser protetora contra casos com sintomas mais leves, disse a empresa

Os pesquisadores não encontraram novos problemas de segurança. Os efeitos colaterais mais comuns após a segunda dose foram dores de cabeça, fadiga, dores no corpo e calafrios.

A empresa disse que ainda está acumulando dados de segurança. Todos os participantes do estudo serão monitorados por 12 meses após a segunda dose para determinar a proteção e segurança de longo prazo.

A Moderna disse que planeja enviar os dados para uma publicação revisada por pares. A empresa está atualmente testando sua vacina em crianças a partir dos 6 meses de idade.

Além dos Estados Unidos, a vacina da Pfizer também está autorizada para uso em adolescentes de 12 a 15 anos no Canadá e na Argélia. 

As vacinas contra a Covid-19 garantem proteção porque previnem a doença, especialmente nas formas graves, reduzindo as chances de morte e internações.

Crédito: Julie Steenhuysen/ Agência Reuters na CNN Brasil – @internet 26/05/2021

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