Planalto apagou tuíte que anunciava posse do Deputado Carlos Marun (PMDB-MS) como ministro

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Não há definição sobre troca na Secretaria de Governo e Imbassahy segue no cargo, diz Planalto.

O Palácio do Planalto informou oficialmente na tarde desta quarta-feira que não há uma definição sobre a mudança na Secretaria de Governo e que o atual titular da pasta, Antonio Imbassahy, segue no cargo.

Segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência, a cerimônia de posse desta tarde será apenas do novo ministro das Cidades, o deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO). Conversas sobre uma eventual troca na Secretaria de Governo “acontecem”, conforme o Planalto.

Fontes do PMDB haviam afirmado mais cedo que o presidente Michel Temer havia decidido escolher o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) para a Secretaria de Governo.

A expectativa inicial era que Marun tomasse posse nesta quarta-feira às 17h no Planalto juntamente com Baldy. A posse do novo titular das Cidades estava inicialmente marcada para as 15h30, mas foi adiada para tentar conciliar com a escolha do peemedebista. Uma fonte do Planalto, entretanto, havia dito que a indicação de Marun “ainda” não estava definida.

A expectativa inicial era que Marun tomasse posse nesta quarta-feira às 17h no Planalto juntamente com Baldy. A posse do novo titular das Cidades estava inicialmente marcada para as 15h30, mas foi adiada para tentar conciliar com a escolha do peemedebista. Uma fonte do Planalto, entretanto, havia dito que a indicação de Marun “ainda” não estava definida.

Deputado federal de primeiro mandato e aliado do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso pela Lava Jato, Marun foi a indicação levada pela bancada do PMDB a Temer.

O deputado peemedebista era um dos que cumpria a exigência do presidente de querer ser ministro, mas não se candidatar nas eleições gerais de outubro de 2018.

Com a negativa oficial do Planalto, ao menos por ora, Temer deixa um importante quadro do seu partido na Câmara na berlinda, quando a bancada de deputados reivindica maior espaço no governo. O momento é sensível para o Planalto, pois –às vésperas de votação do novo texto da reforma da Previdência– o PMDB é a maior bancada da Casa, com 60 deputados.

Crédito: Ricardo Brito/Reuters Brasil – disponível na internet 23/11/2017

Planalto apagou tuíte que anunciava posse de Marun como ministro

O tuíte sobre a posse de Carlos Marun, recuperado pelo jornal O Estado de S. Paulo (Reprodução/Twitter)

Ao se dirigir à cerimônia de posse de Baldy, em um salão do Planalto, Carlos Marun afirmou que ainda não recebeu convite oficial de Michel Temer para substituir o tucano Antonio Imbassahy na secretaria responsável pela articulação política do governo.

“Não recebi ainda o convite oficial do presidente Temer. Cabe a ele decidir se vou ser o ministro e, se for o caso, quando isso vai acontecer”, declarou Marun, em rápida entrevista, após se reunir com Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o líder do governo na Casa, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP). Mais cedo nesta quarta-feira, auxiliares palacianos confirmaram a VEJA que Temer havia escolhido Marun para a articulação política.

O recuo do presidente se deve a resistências ao nome do deputado, que levaram o peemedebista a ampliar o leque de consultas, incluindo uma conversa com Maia. O nome de Carlos Marun, membro da tropa de choque do governo no Congresso, não está descartado. Ao contrário, continua forte, mas o presidente quer aparar arestas com lideranças dos demais partidos da base, que fizeram chegar a ele a queixa de que não aceitam aumento da concentração de forças do PMDB no Planalto.

O Radar informa ainda que, ao recuar, Temer também buscou preservar um acordo feito com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para a saída de Antonio Imbassahy do governo.

O presidente está sendo cauteloso pois sabe que, neste momento, qualquer passo em falso pode atrapalhar a votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara, prevista para a primeira semana de dezembro.

Marun disse não ter ficado decepcionado por ainda não ter sido convidado. “Não atrapalha nada. Ao contrário, tenho absoluta convicção da importância da reforma da Previdência. Vou continuar trabalhando pelo governo. Estou aqui”, declarou.

Crédito: Estadão Conteúdo na página da VEJA:  http://veja.abril.com.br/politica/planalto-apagou-tuite-que-anunciava-posse-de-marun-como-ministro/

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