Os trabalhadores exigem pagamento integral do salário de novembro, vencido na última sexta (4).
O atraso nos salários é recorrente pelo terceiro mês consecutivo, e em novembro houve depósito de somente 40% do salário integral dos jornalistas.
Após o início da paralisação das atividades, a empresa depositou mais 25% dos valores e a greve está mantida, em decisão na noite desta terça, até reavaliação da situação em uma nova assembleia.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) se solidariza e apoia os trabalhadores do Correio Brasiliense, acompanhando o movimento grevista organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF). “É muito importante que uma greve de jornalistas tenha o apoio e visibilidade dos colegas de profissão e de outras categorias de trabalhadores, para fortalecer o movimento. É inaceitável que jornalistas trabalhem na linha de frente exercendo serviço essencial durante a pandemia, muitos submetidos a cortes nos salários, e ainda recebam com atrasos e sem o valor devido”, afirma Gesio Passos, vice-presidente da FENAJ na região Centro-Oeste.
Conforme denúncia do SJPDF, é pratica recorrente da direção do Correio Brasiliense de submeter os trabalhadores da redação a quebra de compromissos, “tanto os de base legal e contratual como aqueles fechados com a comissão dos jornalistas em seguidas reuniões”. O Sindicato denuncia, ainda, que além de atrasos no salário de novembro, os trabalhadores ainda não receberam a primeira parcela do 13º, que deveria ser quitada até 30 de novembro, uma parcela do PPR relativo à CCT de 2019, e dois meses de atraso no pagamento parcelado – segundo acordo judicial firmado com o Sindicato – de férias e tickets devidos.
Apoie o movimento de paralisação dos jornalistas do Correio Brasiliense, acompanhe e compartilhe as informações da greve através do site e redes sociais do Sindicato do DF e da FENAJ.
Crédito: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) – @internet 10/12/2020