Brinquedos fora do armário: empresas perdem medo de apostar na diversidade

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Como tantas pessoas durante a pandemia, o inglês Matthew Ashton, 45 anos, decidiu mudar os móveis de lugar e dar uma nova cara à sua casa vertida em home office.     

Vice-presidente de design da Lego, empresa dinamarquesa dos indefectíveis bonequinhos e blocos de montar que dispensam apresentação, Ashton fez uma escultura de 10 centímetros de altura com as peças coloridas, formando um arco-íris para decorar o ambiente.   

O objeto que aparece ao fundo de suas videoconferências chamou a atenção de amigos, especialmente dos que compartilham com ele uma experiência de vida similar: quando criança, ainda sem saber o que ser gay significava, Ashton era vítima de bullying na escola.   

O que mais o machucava, porém, era a insistência dos adultos em obrigá-lo a “agir como um menino”. “Eu achava as meninas incríveis e não entendia por que não podia brincar com elas”, contou Ashton a VEJA.

As imposições deixaram marcas emocionais, mas não o impediram de assumir sua orientação sexual na vida adulta: “Eu nasci gay, não é algo que se aprende”.   

Há 21 anos na Lego, onde criou coleções de sucesso, do selo Star Wars ao popular Ninjago, além de assinar a produção executiva de filmes que somam 1 bilhão de dólares em bilheteria, Ashton abraçou os elogios à sua colorida e despretensiosa nova criação e decidiu, finalmente, mimar a criança que ele foi com o brinquedo que nunca pôde ter. 

 Acesse a íntegra da matéria publicada na Revista VEJA de 02 de junho de 2021, edição nº 2740 : veja.abril.com.br/cultura/brinquedos-fora-do-armario-empresas-perdem-medo-de-apostar-na-diversidade/

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