REVOGAÇO: Governo determinará revisão geral em decretos, portarias, resoluções e outras normas. Fim da tomada de 3 pinos. Guerra na Apex

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O decreto, apelidado nos bastidores de “revogaço”, ainda está sendo finalizado e estabelecerá prazos para ministérios, órgãos federais e órgãos da administração indireta começarem o processo.

De acordo com alguns integrantes do governo, a ideia é “desburocratizar e simplificar” a vida do governo e da população.

Entre os decretos que devem ser revogados, alguns tratam de temas como regulamentação de desapropriações para fins de reforma agrária, concessão de outorgas a companhias aéreas que não existem mais e referentes a programas governamentais com prazo de execução vencido.

O decreto

Pela minuta do texto, à qual o blog teve acesso – e que ainda pode sofrer modificações –, todos os órgãos terão até o fim de outubro deste ano para fazer a triagem das regras, identificando portarias, instruções normativas e resoluções que serão submetidas à revisão da Presidência.

O que não for enviado pelos órgãos à Presidência, ainda conforme a minuta, será revogado.

Depois, as regras serão analisadas e republicadas ou ratificadas entre junho de 2020 e janeiro de 2021, começando com as regras mais antigas (publicadas até janeiro de 1960).

O decreto prevê que o presidente da República poderá, após o primeiro exame pelos órgãos, questionar a validade de qualquer regra “que não tenha sido adaptada de maneira adequada”. Neste caso, a regra passa por um novo exame para republicação em até 60 dias ou ser revogada pelo presidente.

O texto inclui a criação de grupos de trabalho temporários temáticos para análise de todo o material, composto por membros do Conselho Nacional para a Desburocratização, da Casa Civil, do Ministério da Economia e da Advocacia-Geral da União.

O decreto determina que, após esta análise, as regras sejam publicadas em formato de coletâneas, com análise periódica dos próximos presidentes nos primeiros seis meses de mandato. O texto ainda estabelece que a publicação de novas normas por ministérios e outros órgãos passe a ser feita somente nos dias 5 ou 20 de cada mês, salvo em casos de emergência.

Crédito: Andréia Sadi e Marcelo Parreira/O Globo – disponível na internet 08/04/2019


Assessor de Bolsonaro defende fim de acordo ortográfico e tomada de 3 pinos

Imagem disponível na internet

Depois de o governo de Jair Bolsonaro (PSL) anunciar que não haverá horário de verão em 2019, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, defendeu que os próximos passos são extinguir: a tomada de 3 pinos, as urnas eletrônicas e o novo acordo ortográfico.

Em seus primeiros meses de governo, o presidente Bolsonaro já deixou clara a intenção de rever medidas em vigor no Brasil. Já disse, por exemplo, que deseja acabar com o uso de placas de carro com padrão do Mercosul e com as lombadas eletrônicas.

Nesta 6ª feira (5.abr.2019), confirmou pelo Twitter que o governo não adotará o horário de verão neste ano. Segundo ele, a decisão foi tomada após estudos técnicos “que apontam para a eliminação dos benefícios” da mudança.

Autor, como deputado, de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que estabelece a impressão de 1 recibo do voto, o presidente já contestou a confiabilidade das urnas eletrônicas em diversas ocasiões. Durante as eleições, chegou a levantar a possibilidade de “fraude” devido ao modelo, usado no Brasil desde a década de 1990.

O novo acordo ortográfico completou 10 anos no início deste ano. 

A padronização de tomadas ao modelo de 3 pinos começou em 2000, mas apenas em 2011 a venda de aparelhos com 3 plugues tornou-se obrigatória.

Credito: Filipe Martins falou via Twitter/ Publicado no Poder 360


A guerra da Apex

A guerra na direção da Apex atingiu temperaturas ebulitivas.

Na tentativa de solucioná-la, primeiro, Jair Bolsonaro incumbiu Ernesto Araújo de encontrar uma saída honrosa para o presidente, o embaixador Mario Vilalva, mas ele recusou sondagens feitas pelo chanceler para assumir postos nobres, Roma entre eles.

Agora, a paciência do chefe parece ter esgotado: Bolsonaro sugeriu a Ernesto demitir a cúpula inteira — o presidente e os dois diretores, Márcio Cabral e Leticia Catelani.

Crédito: Gabriel Mascarelhas/Coluna do Lauro Jardim/O Globo – disponível na internet 08/04/2019 

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