O que mudou e o que ficou pendente para os servidores federais em 2023

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Retrospectiva: relembre o que mudou e o que ficou pendente para os servidores federais em 2023

O funcionalismo federal encerra o ano com mais ingressantes (38.389) do que aposentados (8.794). Com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu valorizações estruturais para as categorias da administração pública, a expectativa dos mais de 1,21 milhão de servidores e dependentes — sendo 567.354 ativos, 417.534 aposentados e 234.244 pensionistas — era de que muitas das reivindicações fossem finalmente negociadas.

No mês de fevereiro, foi reaberta a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). Na sequência, 21 mesas setoriais — voltadas às demandas específicas das carreiras — foram reinauguradas. As mesas estiveram suspensas durante todo o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Foi a partir das negociações pautadas na MNNP que, em junho, o Executivo concedeu um reajuste linear de 9% para o funcionalismo público. A lei foi sancionada em setembro e também corrigiu o valor do auxílio-alimentação em 43%. O benefício dos servidores federais passou de R$ 458 para R$ 658 mensais.

Avanços postos à mesa

Foi a partir das negociações pautadas na MNNP que, em junho, o Executivo concedeu um reajuste linear de 9% para o funcionalismo público. A lei, sancionada em setembro, alterou a remuneração de servidores e de empregados públicos do Poder Executivo federal — incluídos os aposentados e os pensionistas da União.

O reajuste foi proposto por meio da Medida Provisória (MP) 1.170/2023, que passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A MP também corrigiu o valor do auxílio-alimentação do funcionalismo em 43%. O benefício dos servidores federais passou de R$ 458 para R$ 658 mensais.

Também foi regulamentado o uso da margem consignável para empréstimos do cartão de benefício. A modalidade de crédito já consta da plataforma SouGov.br, onde é possível consultar a margem disponível e autorizar a instituição financeira para seu uso.

Reajuste zero para 2024

Após meses de intensas negociações, ficou determinado que o governo federal não concederá reajuste salarial no ano que vem, apenas em maio de 2025 e 2026 (sendo duas parcelas de 4,5% cada). A confirmação foi feita por José Lopez Feijóo, secretário do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Entretanto, para 2024, a pasta ofereceu apenas uma série de readequações nos valores dos benefícios concedidos aos servidores públicos federais.

Piso da Enfermagem estruturado

Para além das pautas generalistas, o Supremo Tribunal Federal (STF) finalizou o julgamento de recursos apresentados por entidades relacionados à decisão sobre o piso nacional da Enfermagem nos setores público e privado. Os ministros analisaram embargos de declaração — tipo de recurso que questiona pontos não esclarecidos na decisão anterior. Ficou decidido que o piso continua atrelado à carga de 44 horas semanais e contabilizando todos os ganhos dos servidores (vencimentos básicos, encargos e gratificações).

Regulação dos direitos trabalhistas dos servidores

Também foram pauta do ano de 2023 as ações do Grupo de Trabalho Interministerial — liderado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) — que discute a regulamentação das negociações de relações de trabalho da administração pública federal. O encontro estabeleceu um acordo com entidades sindicais sobre o afastamento remunerado de dirigentes e sobre o financiamento sindical. Porém, não houve conclusão sobre a regulação do direito à greve dos servidores.

Menores taxas do consignado

Os servidores federais passaram contar com juros menores no crédito consignado. Foi anunciado, em outubro, que a taxa máxima do empréstimo com desconto em folha seria reduzida de 2,05% para 1,80% ao mês.

Novo entendimento sobre pensão por morte

Um novo enunciado da súmula de pensão por morte dos servidores públicos federais foi aprovado pela Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O grupo, especializado em Direito Público, determinou que as pensões por morte de funcionários públicos federais pode ser concedida a filhos inválidos de qualquer idade, desde que a invalidez seja anterior ao óbito do servidor.

Mudança no ponto de frequência

O governo federal atualizou, em julho, as regras do Programa de Gestão e Desempenho (PGD), criado em 2022, com uma série de orientações e critérios para a prestação do serviço público.

Uma das principais mudanças foi a substituição do controle de frequência dos servidores federais por uma espécie de “controle de produtividade” — que passou a ser baseado nas metas e nos resultados dos funcionários. O PGD foi implementado pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro — com uma série de orientações e critérios.

Íntegra do posicionamento da União

Em nota, o governo federal avaliou o seguinte sobre o ano de 2023 aos servidores:

Mesa de negociação permanente, reajuste salarial para todo o funcionalismo, criação de GT para regulamentar a Convenção 151 da OIT e redução do teto de juros do consignado são alguns dos resultados do primeiro ano do Ministério da Gestão

Desde a sua criação, no início de 2023, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) tem atuado em uma ampla agenda de ações que marcam a retomada dos investimentos na força de trabalho e valorização do funcionalismo público pelo Governo Federal.

Em fevereiro, o Ministério retomou o diálogo democrático com as entidades representativas para debater a situação das carreiras e ouvir os servidores através da reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). A Mesa é um instrumento importante na democratização do Estado e das relações de trabalho do serviço público federal, como enfatizou na ocasião a Ministra Esther Dweck.

“Preocupar-se com os servidores é preocupar-se com os cidadãos brasileiros. Todos nós, servidores públicos, temos uma missão enorme com a população brasileira. Os servidores públicos que estão na ponta, que trabalham no dia a dia, são quem estão, de fato, fazendo a diferença para o povo”, afirmou a ministra Esther Dweck.

Com a retomada do diálogo, ainda nos três primeiros meses do ano, foi fechado o acordo para o aumento salarial linear de 9% para todos os servidores do Executivo Federal, e o aumento de 43,6% no auxílio alimentação. O reajuste no auxílio caiu na conta dos servidores no mês de maio e o reajuste salarial já se tornou realidade a partir do mês de junho.

Em julho, ministros e representantes das nove pastas que compõem a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) e as centrais sindicais e entidades representativas dos servidores públicos federais assinaram a Portaria com o protocolo e o regimento interno da MNNP.

Os documentos estabeleceram a Mesa de Negociação como o instrumento de interlocução com servidores e empregados públicos civis da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. São finalidades da Mesa: instituir metodologias de tratamento para as pautas e demandas apresentadas pelas bancadas, buscando alcançar soluções negociadas para os interesses manifestados pelas bancadas; negociar a Pauta Unificada de Reivindicações (PUR) dos servidores e empregados públicos protocolada pela bancada sindical junto ao governo federal (representado pela bancada governamental); e, por fim, debater propostas de melhorias nos níveis de resolutividade e da qualidade dos serviços prestados à população.

À MNNP compete: promover a interlocução as bancadas sindical e governamental; celebrar Termo de Acordo (TA) como materialização do consenso obtido; e zelar pelo cumprimento do TA. A Mesa é dividida, basicamente, em Mesa Central e Mesas Setoriais. A Mesa Central organiza e debate as pautas de caráter geral. No âmbito das Mesas Setoriais, são encaminhadas as tratativas coletivas de caráter específico isentas de impacto orçamentário. Mas estão previstas também as Mesas Específicas e Temporárias de Negociações, responsáveis por negociar as pautas específicas com impacto orçamentário apresentadas pelas entidades sindicais representantes das carreiras.

Ao longo de todo o ano, o Ministério da Gestão ouviu os representantes dos servidores públicos sobre as demandas da categoria e prestou contas sobre sua atuação nos debates da MNNP. O Ministério segue com a agenda na Mesa de Negociação Permanente e o próximo encontro está previsto para o dia 18 de dezembro.

O Ministério também tem promovido o diálogo com os servidores nas mesas onde são negociadas as pautas específicas apresentadas pelas entidades sindicais representantes das carreiras e que possuam impacto orçamentário.

Somente no âmbito das mesas específicas e temporárias de negociação, o diálogo contínuo do Ministério da Gestão resultou em quatro acordos fechados para reestruturação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Agência Nacional de Mineração, da carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais e da carreira de Analista em Tecnologia da Informação – ATI.

Em setembro, o Ministério da Gestão iniciou as primeiras mesas setoriais de negociação. Essas mesas têm o objetivo de organizar o debate em torno das pautas apresentadas pelas bancadas sindical e governamental e dar encaminhamento às tratativas coletivas de caráter específico, isentas de impacto orçamentário e amparadas nas competências do órgão. Educação e segurança pública foram temas das primeiras mesas.

Ao todo, são 21 mesas setoriais abertas nas seguintes áreas de atuação: Indigenista, Educação (2), Justiça e Segurança Pública (3), Suporte Administrativo (2), Tecnologia da Informação, Políticas Sociais, Economia e Finanças (3), Regulação, Agricultura e Pecuária, Meio Ambiente, Informação Pública, Saúde, Desenvolvimento Agrário, Ciência, Tecnologia e Inovação.

O Grupo de Trabalho Interministerial para elaboração de proposta de regulamentação da negociação das relações de trabalho no âmbito da Administração Pública Federal avançou nas discussões sobre proposta de regras para a aplicação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no país. Na quinta reunião do GTI, realizada no início de dezembro, as bancadas do governo e sindical entraram em acordo sobre o afastamento remunerado de dirigentes e sobre o financiamento sindical. Já a regulação do direito à greve será avaliada na próxima reunião do GTI, em janeiro.

O Governo Federal também trabalhou para apresentar as regras para uso do cartão de benefícios em consignações de servidores. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a  ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, assinaram o Decreto 11.761/2023, que regulamenta o cartão benefício para os servidores públicos federais. A norma publicada no dia 31/10 altera o Decreto 8.690, de 11 de março de 2016, que dispõe sobre a gestão das consignações em folha de pagamento no âmbito do sistema de gestão de pessoas do Poder Executivo federal.

O novo decreto insere a hipótese de consignação para cartão consignado de benefício por força da promulgação, ocorrida em maio de 2023, do inciso II do parágrafo único do art. 2º da Lei 14.509, de 2022.

Para regulamentar e colocar em prática o Decreto 11.761, o Ministério da Gestão publicou a Portaria MGI 7.142/2023, que estabelece as condições e os procedimentos relativos à gestão das consignações em folha de pagamento no âmbito do sistema de gestão de pessoas do Poder Executivo federal. A portaria, publicada no DOU de 13 de novembro, detalha a utilização do cartão de benefícios nas operações de consignação para servidores públicos federais. Na última sexta-feira (15/12), o MGI informou aos servidores que a margem de crédito do cartão de benefício já está disponível para consulta e autorização de uso pelo aplicativo SOUGOV.BR

Outra ação importante do Ministério, no âmbito de discussões em Grupo de Trabalho, resultou no decreto que suspende a centralização da concessão de aposentadorias e pensões de servidores federais no INSS. O Decreto 11.756, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 26/10, suspende até 31 de dezembro de 2024 a centralização gradual das atividades de concessão e manutenção das aposentadorias e das pensões do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos servidores da União no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A proposta de revisar a concentração, em um órgão ou entidade, da responsabilidade da gestão de aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais civis foi discutida no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente, coordenada pelo MGI.

Em novembro, em mais uma ação voltada ao compromisso de valorização dos servidores públicos pelo Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Gestão, a ministra Esther Dweck, assinou portaria que reduz de 2,05% para 1,80% ao mês o limite máximo nas taxas de juros praticadas em operações de empréstimos consignados contratados junto a cooperativas de crédito, instituições financeiras e entidades de previdência complementar por servidores públicos federais. A redução do teto para empréstimo com desconto em folhas é condizente com a melhoria do ambiente macroeconômico, marcada por queda do desemprego, recuperação de salários, inflação controlada, retomada do investimento público e redução das taxas de juros pelo Banco Central.

Em março, o Ministério da Gestão lançou o Observatório de Pessoal, que reúne, em um só lugar, todas as publicações, painéis, bases de dados e informações de gestão de pessoas da Administração Pública Federal. Na ferramenta é possível conhecer as características dos trabalhadores públicos através do perfil étnico, gênero e outras características, o que auxilia a pensar ações de diversidade, igualdade e de inclusão. O Portal disponibiliza ao público dados e informações sobre gestão de pessoas do Governo Federal presentes em bases de dados e páginas de transparência ativa existentes, além de informações qualificadas sobre a gestão pública de pessoas.”

 

Crédito: Gustavo Silva / Extra – @ disponível na internet 26/12/2023
 

38 Comentários

  1. Temos que lutar para que o Servidor público federal tenha uma data base, o que seria na verdade imã lei complementar que regulamentaria o que já consta da constituição obrigando que qualquer governante fosse obrigado a repor pelo menos na data base o acumulado da inflação anual. Aí sim acabaria essa coisa de ficar sempre correndo atrás do prejuízo. A deputada federal Samia está com esse tema em debate para que vire lei. Devemos apoia-la. Só pesquisar aí que qualquer um vai ver

  2. Senhor Presidente dê mais atenção aos aposentados e pensionistas. Dentro da nossa plataforma somos uma classe desprestigiado (a), sempre somos deixado para trás. Pois quando há negociação já pensam em aumentar o vale alimentação e auxílio creche, os senhores não vê que não temos mais esses direitos, os senhores acham que não comemos, não precisamos de medicamentos os senhores nos torna invisíveis. Quando o elegemos foi pensando ter uma velhice tranquila porque ia corrigir as injustiças que o outro deixou, mas não, estão usando às mesmas tática do outro governo. Quando o meu esposo faleceu roubaram metade que ele ganhava, que ele estudou e formou para ter uma aposentadoria digna e que quando ele partisse a família ficariam amparadas mas que infelizmente isso não aconteceu. Sabe Senhor Presidente, não temos pra quem reclamar, pois não podemos contar os Tribunais superiores de Justiça, porque já estão todos comprometidos, ninguém vê às injustiças que cometem com servidores públicos federais, aposentados e pensionistas. Acho que está na hora do Senhor rever às suas promessas. Temos que voltar a acreditar neste País, basta de injustiças.

  3. Infelizmente o Lula preferiu privilegiar o pessoal do AGRONEGÓCIO (que odeia ele) dando um orçamento recorde no Plano Safra. E está esquecendo de colocar o Servidor Público Federal no orçamento. LAMENTÁVEL!
    Estamos morrendo à míngua!
    Qualquer aumento que tivermos, será imediatamente injetado na Economia…
    Já, os barões do AGRONEGÓCIO, com essa ajudinha do Lula, aumentaráo as suas polpudas riquezas…muitas delas em paraísos fiscais.
    Dançamos!

  4. Precisamos utilizar as redes sociais para mostrar ao governo a nossa indignação com relação ao total desprezo com os aposentados e pensionistas do serviço público federal que não foram contemplados com nada para 2924. Eu estou usando o antigo Twitter sempre que vejo uma mensagem do PT ou do governo. Nossa voz tem que chegar ao governo e esta é a melhor forma, ao meu ver.

  5. Alguém pode explicar ?
    Os poderes suas autonomias determinadas pela constituição, quando se trade de conceder a recomposição salariais apenas o Legislativo e o Judiciário detém o poder de reservar os recursos necessários para esse atendimento ??
    O poder Executivo não tem esse direito para atender os servidores que atuam no exercicio de suas atribuição? Isso não é contraditório em relação as determinações da Constituição? Onde que eu não consigo entender cadê os recursos do Executivo para atender o reajuste dos salários dos servidores ?

  6. Aumento e quando se recompõe perda acima da inflação… não foi oque aconteceu … ficamos 8 anos sem recomposição salarial … o legislativo é judiciário que já ganham no mínimo o dobro do executivo … já tem garantido suas recomposição salariais para os próximos anos… fora os 15 bilhões para encher os sacos dos artistas e apenas 1.5 bilhão para atender 1.200 milhões de servidores … governo de piada

  7. Servidores federais é massa de manobra. O governo já “aliciou ” e sabe que , mesmo não reconhecendo as perdas salariais os tem nas mãos, são cabos eleitorais.

  8. Aposentados cada dia sendo empobrecido.
    Pagamos imposto durante o tempo em que trabalhamos e quando idosos ficamos com as doenças pelos anos de trabalhos e desgastes na saúde.
    Como resultado somos esquecidos mesmo neste governo, sem nenhum benefício ou vantagem.
    Só queremos nossos direitos de reajustes pela inflação que hoje 7 anos depois já chega perdas de 35 a 40%.
    Chega a ser revoltante!!!

  9. Eu sou Aposentada com salário proporcional. Sobre o Governo atual; sou grata, sim, pelo acréscimo de 9 por cento,em 2023, após ficarmos em torno de 07 anos sem reajuste!! Entretanto,significa apenas 30 por cento do que gasto no Supermercado,com Alimentos,fora outras despesas básicas. O injusto é, a desigualdade, no tratamento “ALIMENTAÇÃO” Não recebo cesta básica, não recebo desconto no supermercado, porém pago o mesmo valor em cada alimento que o servidor da Ativa paga!!

  10. Aposentado e pensionista do executivo não tem vez nunca!!! Mas a cobrança de impostos está em dia!! É uma covardia isso. São governo, entra governo e continua tdo do mesmo jeito. Poderia pelo menos dar vale refeição e tirar o desconto do imposto de renda. Mas, isso, acham demais pra quem serviu por anos….

    • É vdd!! O governo já sugou até a última gota de sangue do servidor, agora só falta o golpe de misericórdia. Porque não há reajuste para aposentados, aumento de auxilio creche, pra quem, a maioria dos servidores na idade de aposentadoria, só se alguma se arriscar a fazer fertilização in vitro. Esse desgoverno é uma piada de mal gosto!!!Credo!!

    • Enquanto o pessoal da ativa não tiver consciência de que um dia eles se irão se aposentar e vão passar pela mesma situação em que estamos agora.

  11. O governo Lula e Haddad deixam de investir trilhões de reais na economia brasileira, o que faria ela crescer e gerar melhor qualidade de vida para todos os brasileiros. Em vez disso, esse dinheiro vai para o pagamento do juros da dívida interna, fazendo o sorriso dos banqueiros e do sistema financeiro, aumentando a entrada de capital especulativo estrangeiro. Assim, o Brasil é visto como bom pagador lá fora, pois não há limites para o pagamento da dívida, mas há para todo o resto: investimento em infraestrutura, educação, saúde, salários para os servidores públicos, professores de universidades federais, etc. Enfim, veremos mais décadas perdidas de crescimento para o Brasil, empobrecimento dos trabalhadores brasileiros, diminuição da classe média e a manutenção dos bancos nacionais no ranking dos mais rentáveis mundo, mesmo com uma economia capenga e crescimento pífeo do PIB.

    • Uma vergonha.! O servidor público federal é invisível aos olhos de qualquer governo. Por que não se faz uma greve nacional..A classe tem que lutar, ir com os Dputados,Senadotes,fazer pressão no Congresso Nacional.A classe é tratada com verdadeiro desprezo..Cadê a valorização, Continuem votando nesses políticos..O governo pode adar esse mísero reajuste,por medida provisória.O governo tem caixa.Vida de gado.Acordem!..

    • O governo do Lula é a esperança de dias melhores para os servidores, mas, parece que não teremos tratamento que merecemos, é o que apresenta a postura do governo, infelizmente. O governo anterior, sabíamos que ele não gostava de servidores e muitas outras situações benéficas ao povo, então não tinha muito o que esperar. O Lula sempre admirei, mas como servidor hoje, estou até o momento, decepcionado.

  12. E para os aposentados, o que o governo propõe?
    Será possível suspender a contribuição previdenciaria dos aposentados? Tendo em vista que já contribuíram durante toda a vida laboral.

    • Não podemos aceitar isso, nós servidores públicos aposentados e pensionistas, estavamos com os salários congelados há mais de 7 anos, aí tivemos um aumento de 9%, até ajudou, mais as nossas perdas passam de 35%, aí agora o governo da picanha, oferece um.aumento de de 9%, parcelados, sendo 4,5 em 2025 e 4,5 2026. Queremos e exigimos aumento em 2024, de acordo com a inflação acumuladas nos anos anteriores. Chega de sermos enganados.

  13. Não se fala em aposentados e pensionistas.Estes para o Governo, não têm despesas.?Remédios,impostos,luz ,telefone,água ,aluguel,impostos(ufa!).Somos os sucateados.Ainda bem que não sou mais obrigado a votar

  14. Não dá para entender, todo presidenciável quando na briga pelo poder, promete valorização aos servidores públicos federais, mas quando chegam ao poder, só cumpre p primeiro mandato, depois de estabilizado, vem com uma série de argumentos contrários, até quando vamos continuar com essa política discriminatória, Recomposição salarial já. Pois só assim estaremos caminhando para a valorização dos serviços públicos. Não adianta dizer que os três poderes tem isonomia, quando o executivo não faz sua parte deixando o judiciário e o legislativo sempre autônomos.

    • Infelizmente só não tem dinheiro pra reajustes dos servidores. Você vê tem dinheiro pra bancar tudo nesse país, compra de deputados para aprovar o que o governo quiser compra judiciário pra soltar corrutos ladrões que saquearam o país e quem trabalha honestamente não tem mais direito ao mínimo que é ter seu salário corrigido para ter dignidade. Me entristece muito quando vejo que meu salário base é menos de um salário mínimo enquanto vejo poderoso gastando dinheiro público sem prestar conta ao povo brasileiro que banco tudo pra eles. É Brasil mesmo.

      • Maria Helena enquanto o povo organizado, não ir às ruas, não haverá melhoras, sinto dizer isto. Somos muito cordeirinhos, merecemos estes descondenados no poder!! Infelizmente!!

  15. Acho interessante tantas cobranças a um governo que assumiu a menos de um ano, enquanto o outro passou 4 anos e nada fez pelos servidores ou por qualquer outra categoria da classe trabalhadora a não ser esculachar e humilhar e todos eram caladinhos sem reclamar nada ja esse governo que aí está a menos de um ano como já falei deu um reajuste mesmo que pequeno e também deu reajuste no ticket alimentação.

    • É nisso que devemos, servidores do executivo, lembrar que os servidores deste Poder são considerados “primos pobres” diante dos servidores do legislativo e judiciário, UMA VERGONHA NACIONAL E REPUGNANTE, independente do presidente, deputados federais e senadores dos Partidos existentes!
      Lembrem disso e passem adiante…!

      • É uma vergonha estou aposentada pelo Ibama sem plano de saúde e não tenho direito ao auxilio alimentação, aposentado não come, a mídia ao meio ambiente é lá nas alturas e a valorização aos servidores é zero

    • Sempre é assim os aposentados do executivo não tem direito a nada trabalhamos 45 anos ou mais e os governos tira nossos direitos quando da um aumento no auxílio só da os da ativa como vale alimentação e creche cade a promessa do nosso aumento para 2024 um vergonha 1% que sacanagem.

    • o judiciario ainda arrecadam internamente nos cartórios, tribunais, varas, com os serviços prestados, veja o quanto eles arrecadam, nao sao assim tao dependentes do orçamento do executivo

      ja o executivo e o legislativo nao tem isso.

      Alem do mais, os tres entes tem que estar dentro do limite estabelecido pela PLDO que é definido pelo proprio congresso

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