Brasília espera milhares nesta segunda, 29, em defesa da democracia.

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Nesta segunda-feira, 29, a Condsef vai se somar a CUT, CTB, representantes da sociedade civil organizada, movimentos sociais que vão formar um grande movimento em defesa da democracia. As manifestações começam na capital federal a partir das 8h, quando a presidenta Dilma Rousseff deve chegar ao Senado para fazer pessoalmente sua defesa no processo que pode afastá-la definitivamente do cargo que recebeu com a maioria dos votos da população brasileira nas últimas eleições. Todo o processo está marcado por máculas graves, basta dizer eu foi iniciado pelo então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, à época já réu no Supremo Tribunal Federal (STF). A classe trabalhadora toda deve estar atenta, pois ficam cada vez mais claros os ricos que desse processo, um golpe contra a democracia e contra direitos sociais e trabalhistas. Ainda na parte da manhã haverá programação política-cultura ao lado do Ginásio Nilson Nelson. Às 18h está previsto outro ato político em frente ao Senado.

Não só Brasília deve ser marcada por manifestos em defesa a democracia. Outras capitais estão com atividades agendas. Em Curitiba (PR) a atividade acontece no domingo, 28, na Praça Santos Andrade. Na segunda, além de Brasília outras cidades têm atividades programadas. Em Salvador (BA) um ato acontece a partir das 9h em frente ao Iguatemi, no centro econômico da cidade. Em Fortaleza (CE) a Praça do Ferreira será palco de protestos contra o golpe e luta em defesa da democracia. Em Florianópolis (SC) será erguida uma tenda no calçadão que ficará montada até o dia 30. Em Natal (RN) as esquinas das avenidas Bernardo Vieira com Salgado Filho serão palco do encontro dos defensores da democracia a partir das 17h. Em São Paulo (SP), mais uma vez a Avenida Paulista vai testemunhar a resistência da população ao golpe, a partir das 17h na Praça do Ciclista.

É chegado o momento decisivo para que a população brasileira, em especial toda a classe trabalhadora, reafirme a importância de se defender e consolidar nossa democracia. Na pauta de todas essas atividades estarão também pautas de luta que incluem a defesa pelos direitos trabalhistas, pela CLT, a luta em defesa dos serviços públicos e do Pré-sal, entre outros destaques. Para a Condsef este não é um momento para que os trabalhadores se calem. “Muitos de nossos direitos conquistados a duras penas e com luta constante estão ameaçados por uma crise do capital financeiro que agora querem que a gente pague. Não vamos pagar essa conta”, acrescentou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

Condsef 27/08/2016

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