Amazonas
No Amazonas, a vacinação contra a gripe começou no fim de março, com antecipação de 21 dias em relação às demais unidades federativas. A decisão, segundo a pasta, se deu em função da ocorrência de casos e óbitos por influenza desde fevereiro deste ano.
Em todo o ano de 2018, o Amazonas registrou 17 casos e três mortes por influenza, sendo um caso pelo vírus H1N1. Até meados de março deste ano, já foram notificados 666 casos suspeitos, sendo 107 confirmados para H1N1, além de 28 mortes também confirmadas pelo vírus.
A doença
A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais, sendo que há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes.
No Brasil, devido a diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes períodos nas unidades federadas. No caso específico do Amazonas, a circulação, de acordo com o ministério, segue o período sazonal da doença potencializado pelas chuvas e enchentes e consequente aglomeração de pessoas.
Agência Brasil de Notícias 08/04/2019
Brasil adota “imunização e vacinação” como tema do Dia Mundial da Saúde
A escolha pretende alertar o mundo sobre a importância de manter a vacinação para prevenir doenças já eliminadas no mundo
No dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, o Brasil faz um alerta sobre a importância da vacinação e imunização para evitar a volta de doenças já erradicadas no mundo. O tema escolhido pelo país neste ano, se deve ao registro de baixas coberturas vacinais que permitiram o reaparecimento de doenças que já estavam eliminadas no país, como o sarampo.
O atual governo iniciou a gestão com taxas de imunização baixas, incluindo contra o sarampo. A vacinação contra o sarampo, por exemplo, atingiu um pico em 2003, mas, no geral, vêm caindo ano a ano, até chegarem próximo a 80% no ano passado, patamar longe da meta de, no mínimo, 95%. Por isso, pela primeira vez, o Governo Federal estabeleceu a vigilância e vacinação como meta prioritária de governo.
A população pode se vacinar gratuitamente nas mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. Para isso, basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos. Caso você tenha perdido o cartão de vacinação, o Ministério da Saúde orienta procurar o posto de saúde mais próximo onde recebeu as vacinas e resgatar o histórico, assim como, refazer uma nova caderneta. É importante lembrar que a falta da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para vacinar.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente 19 vacinas que integram o Calendário Nacional de Vacinação, protegendo contra 18 doenças imunopreveníveis cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida. São vacinas que contemplam crianças, adolescentes, idosos, gestantes e povos indígenas. Por ano, o Ministério da Saúde aplica mais de 300 milhões de doses de vacinas na população brasileira.
É importante ressaltar que todas as vacinas distribuídas pelo SUS são seguras. Elas passam desde o processo de produção por avaliação de qualidade e segurança. Além disso, por validação e aprovação de instituto reguladores e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
MONITORAMENTO DA VACINAÇÃO
Ainda no intuito de fortalecer a vacinação no país e no mundo, o Ministério da Saúde tem trabalhado na melhoria dos sistemas de informação e monitoramento para medidas de prevenção e controle; a ampliação das estratégias a adesão da população à imunização; a instituição de uma “força tarefa” para apoiar os estados e municípios na investigação e manejo de casos de doenças imunopreveníveis, entre outras ações.
SAÚDE UNIVERSAL
O tema escolhido pela Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), para a campanha do dia Mundial da Saúde de 2019 foi “Saúde para todas e todos. Em todos os lugares”.
Os organismos internacionais chamam a atenção para a importância da saúde universal – que significa garantir que todas as pessoas e comunidades tenham acesso aos serviços de saúde sem qualquer forma de preconceito e sem sofrerem dificuldades financeiras.
Por Alexandre Penido, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa – Ascom/MS